Polícia

Suspeito executou nutricionista capixaba sem motivo, diz delegado

O corpo de Camila foi encontrado no último sábado (20) em uma estrada de São Mateus. O suspeito disse aos policiais que teria dado um tiro para assustá-la

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Rafael é o suspeito de atirar contra a vítima Foto: ​TV Vitória

O suspeito de roubar o veículo e assassinar uma nutricionista capixaba, identificado como Rafael de Jesus Lima, de 25 anos, foi autuado por latrocínio, receptação e adulteração de veículo automotor.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Renan Albuquerque, o acusado executou a vítima sem motivo. O corpo de Camila dos Santos Lopes, de 29 anos foi encontrado no último sábado (20) em uma estrada de São Mateus

Segundo o delegado, junto com Rafael estava José Júnior Lopes Santos, de 24 anos. Ele teria dado cobertura para o crime. “Eles vieram para São Mateus na quinta-feira (18) pela manhã, e passaram o dia rodando a cidade atrás de uma vítima aleatória. Eles passaram o dia procurando alguma pessoa. Infelizmente, por volta das 15 horas eles acharam a Camila. O Rafael executou a vítima sem motivo algum, pois ela não ofereceu resistência”, disse Albuquerque. 

O suspeito disse aos policiais que teria dado um tiro para assustá-la. “Eu acredito que ele tinha a intenção de matar. Depois disso, ele achou um dinheiro no carro e falou com José Júnior que não precisava mais comprar gasolina, e eles foram para Teixeira de Freitas”, contou o delegado.

Seis pessoas haviam sido presas Foto: ​Sulbahianews / Alexandro Sousa

A princípio seis pessoas haviam sido presas acusadas de participação no crime, mas segundo a polícia apenas três ficaram detidos e foram autuados. “Rafael não tinha um comprador específico. Foi no caminho que ele ligou para um rapaz chamado Anderson e perguntou se ele tinha o interesse de comprar o carro. Ele disse que sim, mas achava que o carro era legalizado, mas só estava com o financiamento atrasado. No caminho o Rafael também encomendou as placas. Ele trocou as placas no meio da rua e alterou o sinal identificador do carro”. 

O delegado contou ainda que, com medo de ser roubado, Anderson guardou o veículo na casa de um amigo chamado Maurício. De acordo com o delegado, a morte de Camila já foi elucidada e, a partir de agora, o grupo será investigado por adulteração de placas de veículos.

“Não há mais nenhum envolvido a ser investigado. Há sim os crimes de adulteração de placas que vamos continuar investigando”, explicou Albuquerque.