Um homem, morador do Rio de Janeiro, que afirma ser engenheiro e que a princípio está no Estado a turismo, procurou a polícia, na sexta-feira (01), para denunciar que teria sido drogado, ameaçado e extorquido por uma mulher que ele conheceu em uma casa noturna da Praia do Canto, em Vitória.
Ao registrar a ocorrência na Divisão Patrimonial (DRCCP), na Capital, o homem alegou ter ficado refém de criminosos, supostos comparsas da mulher, em um imóvel em Laranjeiras, na Serra.
Leia também
Em conversa com a reportagem da TV Vitória/ Record TV neste domingo (03), a mulher, no entanto, apresentou outra versão para a história contada pelo turista.
Ela sustenta que, ao contrário do que foi afirmado pelo homem na denúncia à polícia, ele, na verdade, contratou seus serviços sexuais, pagando R$ 2.900,00 pelo programa da profissional do sexo. A mulher acrescenta que o engenheiro se mostrou alterado durante todo o momento em que estiveram juntos.
A profissional ainda afirma que, após ter feito pagamento pelas cinco horas de programa com a mulher, o engenheiro se mostrou arrependido e quis reaver a quantia através do estorno da transação bancária. Foi aí, então, que ela percebeu que o dinheiro enviado para sua conta no dia anterior estava bloqueado.
>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!
A mulher também garante que desde o início alertou ao engenheiro sobre o valor dos serviços prestados por ela. Ele teria afirmado que valores não importavam, uma vez que tinha muito dinheiro.
O homem, inclusive, teria proposto pagar uma quantia maior do que o valor cobrado pela profissional, caso ela aceitasse fazer sexo sem o uso de preservativos. A mulher admite ter aceitado a proposta do turista.
“Ele falou comigo: ‘Vamos sair’. Eu falei que era garota de programa. Ele falou que isso não importava, que tinha muito dinheiro e que queria relações sem camisinha”, conta a profissional.
Se dizendo indignada com as acusações feitas contra ela, a mulher procurou a polícia para rebater a versão do turista. A profissional ainda disse que vai processar o homem pelos transtornos causados com a situação.
Homem diz não se lembrar do que ocorreu
No sábado (02), o turista chegou a falar com a imprensa. Ele reconfirmou a versão apresentada à polícia, além de dizer que não se lembra se usou preservativo ou não durante a relação sexual com a profissional.
Por nota, a Polícia Civil (PCES) informou, neste domingo, que o turista havia registrado, na sexta-feira, um boletim de ocorrência de extorsão mediante sequestro, mas que até o momento, nenhum suspeito foi detido.
