Ameaças

Universitário suspeito por ameaçar Nikolas Ferreira no ES é solto pela PF

Segundo o deputado, a ameaça foi feita em uma rede social após comentários do parlamentar sobre a morte do ativista de direita Charlie Kirk, nos EUA

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Nikolas Ferreira deputado federal
Nikolas Ferreira é deputado federal por Minas Gerais. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O universitário que foi preso pela Polícia Federal suspeito de ameaçar de morte o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi liberado após asssinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de ameaça.

Ele é estudante de Ciencias Biológicas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e, com assistência de advogado, se comprometeu a comparecer ao Poder Judiciário.

A prisão ocorreu na tarde de quinta-feira (11) em uma cidade do interior do Espírito Santo, após a representação do parlamentar pela continuidade das investigações.

O estudante foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em São Mateus, e um inquérito foi instaurado para apurar outros fatos relacionados ao investigado, assim como eventual participação de terceiros.

Segundo Nikolas Ferreira, a ameaça foi enviada pela rede social X, em resposta a comentários do parlamentar sobre o assassinato do ativista de direita Charlie Kirk, nos Estados Unidos.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o deputado destacou que recebe ameaças desde 2023 e que, apesar de alguns pedidos de desculpas, muitas pessoas desejam sua morte.

Ainda na postagem, Nikolas Ferreira agradeceu o trabalho da Polícia Federal e reforçou a importância da investigação.

As pessoas falam coisas e não querem arcar com as consequências. Inclusive, muitas delas pedem desculpas, se dizem arrependidas, mas muitas pessoas desejam minha morte desde 2023. Então, não estavam com medo e muito menos arrependidas. Estavam com medo das consequências que irão enfrentar.

Nikolas Ferreira , deputado

Em nota encaminhada à reportagem, a Ufes se pronunciou sobre a prisão do univeristário e afirmou que repudia qualquer manifestação que incite violência, ódio ou discriminação. A universidade orientou que denúncias sejam formalizadas por meio da Ouvidoria da instituição.

Leiri Santana, repórter do Folha Vitória
Leiri Santana

Repórter

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.

Jornalista pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e especializada em Povos Indígenas.