O Comando Vermelho utilizou drones para lançar granadas contra policiais durante mega operação realizada nos Complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro nesta terça-feira (28).
Os ataques aconteceram enquanto a polícia realizava ações nos morros. A operação já deixou pelo menos 64 pessoas mortas.
De acordo com a polícia, a utilização dos drones mostra evolução em estratégias aplicadas pelo crime organizado no combate a operações policiais.

Em coletiva no início desta tarde, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que até aquele momento, 31 fuzis tinham sido apreendidos na operação. Castro disse que policiais civis e militares também foram baleados e mortos na ação, mas não confirmou os números.
“Estamos em estado de atenção e alerta para possíveis retaliações. Então, a polícia está toda na rua e todos os batalhões estão em prontidão. Já temos relatos deles tentarem fechar a Avenida Brasil, tentarem fechar outras vias para desviar. Até agora temos 56 criminosos presos, até o momento 18 criminosos neutralizados, 31 fuzis apreendidos, além de uma grande quantidade de drogas que ainda não tem como aferir porque eles estão no meio do combate ainda”, afirmou no final da manhã.
A ação, que também conta com o apoio de promotores do Ministério Público Estadual, foi deflagrada a partir de mais de um ano de investigação e mandados de busca e apreensão e de prisão obtidos pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
Suspeito do ES foi morto em ação no Rio
Um suspeito investigado por envolvimento com tráfico de drogas na Serra está entre os mortos em confronto com policiais.
O homem, de 27 anos, foi identificado como Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”.
Alisson também era suspeito de envolvimento no homicídio de Rafael Alexandre da Cruz, de 25 anos, junto com outros dois suspeitos, Júlio Cesar Lima Anatório Vieira Cabidelle, vulgo “Juninho Capeta” ou “Menor”, de 19 anos, e Hérick Vicente Souza, vulgo “Da Roça”, de 26 anos.
*Com informações do Portal R7 e do Estadão