
Após a morte do serralheiro assassinado a pedradas na zona rural da Serra, a família de Aécio Rodrigues da Cunha, de 54 anos, abriu as portas da casa para a equipe da TV Vitória/Record TV e falou pela primeira vez após o crime.
O homem era casado, e na maior parte do tempo trabalhava como serralheiro. Ele era conhecido na comunidade como uma pessoa gentil.
No último fim de semana, no entanto, a família foi surpreendida pela notícia de que Aécio tinha sido assassinado.
O último contato feito com a família foi na noite de sexta-feira (05). Na conversa, ele contou que estava bebendo em um bar e logo voltaria para casa.
Apesar de casado, ele morava sozinho e os familiares não perceberam nada de estranho. Segundo os parentes, é comum ele beber e ficar quieto, sem fazer novos contatos.
A polícia foi acionada por moradores, que viram o corpo do trabalhador em frente de uma casa. O homem foi morto a pedradas por volta das 3h da madrugada.
Segundo os policiais, testemunhas disseram que alguém teria chamado pela vítima e depois ele foi morto. Os cachorros latiram muito, mas até então ninguém sabia o motivo.
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O sepultamento aconteceu no último domingo. Até agora a família tenta entender quem poderia ter cometido o crime e o motivo. Já que o homem não arranjava confusão com ninguém, nem era envolvido com nada de errado.
Por conta de uma conversa de que a vítima estaria com uma quantia alta em dinheiro no momento do crime e o celular não foi encontrado, os familiares não descartam a hipótese de um roubo seguido de morte.
Serralheiro foi morto a pedradas na zona rural da Serra
Aécio Rodrigues da Cunha foi morto a pedradas na zona rural da Serra. Moradores do bairro Belvedere contaram que ouviram alguém batendo no portão da casa vítima por volta das 3h da madrugada de sábado (06).
Familiares da vítima contaram que o homem morava na casa onde foi assassinado há 2 meses e tinha um relacionamento de quase 10 anos com uma mulher, que também morava no bairro.
Vizinhos do homem de 54 anos disseram que o homem era pacífico, trabalhador e honesto e afirmam que não suspeitam o que pode ter motivado o crime.
*Com informações de J´éssica Cardoso, repórter da TV Vitória/Record TV