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Violência marca passagem de argentinos por BH

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Belo Horizonte – A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) prendeu o argentino Mario Alberto Ramalho, acusado de roubar ingressos de brasileiros e iranianos, válidos para a partida entre Argentina e Irã, ocorrida neste sábado, 21, no Mineirão. Ele foi preso nas imediações do estádio e reconhecido por pelo menos cinco vítimas. As autoridades ainda não decidiram se o homem vai aguardar por julgamento no Brasil ou se será deportado.

O envolvimento de torcedores argentinos com a polícia começou na madrugada deste sábado. Os torcedores argentinos, concentrados na Savassi, área nobre de Belo Horizonte, desde sexta-feira, travaram uma verdadeira batalha contra brasileiros e iranianos. Segundo a PM, após várias provocações de ambas as partes, garrafas de cervejas passaram a ser atiradas em várias direções.

Rapidamente, brasileiros e iranianos foram para um dos lados da rua e argentinos para outro. Por cerca de 30 minutos, os torcedores passaram a arremessar garrafas contra os rivais. Na hora do conflito, não havia policiamento no local. Apesar das cenas de violência, ninguém foi preso e a polícia não registrou prisões.

Graças ao incidente, o local recebeu novos gradis, mais altos, e teve o policiamento reforçado na tarde deste sábado. As avenidas Catalão e Antônio Carlos, que ligam a Zona Sul ao Mineirão, também tiveram reforço de viaturas, policiais motorizados e montados.

Desde quinta-feira, Belo Horizonte foi tomada por torcedores Celestes, muitos deles chegando à cidade de carro. Alguns argentinos reclamaram dos flanelinhas no entorno do Mineirão e na orla da Pampulha, que chegavam a cobrar R$ 100 para vigiar veículos com placas de fora do Brasil.

Nas redondezas do estádio ainda é possível encontrar vans e motorhomes emplacados na Colômbia, que jogou em Belo Horizonte na semana passada, e do Chile, cuja delegação está hospedada na cidade e treina na Toca da Raposa, na Pampulha, a cinco quilômetros do Mineirão.