Política

Acusação da PGR foi baseada em depoimentos 'conflitantes', diz defesa de Gleisi

Acusação da PGR foi baseada em depoimentos ‘conflitantes’, diz defesa de Gleisi Acusação da PGR foi baseada em depoimentos ‘conflitantes’, diz defesa de Gleisi Acusação da PGR foi baseada em depoimentos ‘conflitantes’, diz defesa de Gleisi Acusação da PGR foi baseada em depoimentos ‘conflitantes’, diz defesa de Gleisi

São Paulo – O advogado Rodrigo Mudrovitsch, que defende a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta sexta-feira, 24, em nota, que a acusação formulada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) foi baseada somente em depoimentos “claramente conflitantes de três colaboradores premiados”.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu, nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação de Gleisi e do ex-ministro Paulo Bernardo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mudrovitsch afirmou que, ao longo do processo, foram apresentados documentos, prestados testemunhos e ouvidos outros colaboradores que refutaram veementemente a acusação, “seja sob o prisma da inexistente solicitação de valores a Paulo Roberto Costa [ex-diretor da Petrobras] ou da mentirosa história de entrega de valores por Alberto Youssef [doleiro] e Antônio Pieruccini”.

O advogado disse ainda que, “certa de que os fatos foram integralmente esclarecidos ao longo da instrução, a senadora Gleisi Hoffmann apresentará as suas alegações finais confiando em sua absolvição através de um julgamento técnico por parte do Supremo Tribunal Federal”.

Leia a íntegra do comunicado de Rodrigo Mudrovitsch:

“A acusação formulada pela PGR foi baseada somente em depoimentos claramente conflitantes de três colaboradores premiados.

Ao longo do processo, foram apresentados documentos, prestados testemunhos e ouvidos outros colaboradores que refutaram veementemente a acusação, seja sob o prisma da inexistente solicitação de valores a Paulo Roberto Costa ou da mentirosa história de entrega de valores por Alberto Youssef e Antônio Pieruccini.

Certa de que os fatos foram integralmente esclarecidos ao longo da instrução, a Senadora Gleisi Hoffmann apresentará as suas alegações finais confiando em sua absolvição através de um julgamento técnico por parte do Supremo Tribunal Federal.”

PT

A Comissão Nacional Executiva do PT disse em nota que as acusações contra Gleisi são falsas e mostram perseguição ao partido. De acordo com a comissão, o Ministério Público “montou” a denúncia com base, exclusivamente, em “delações contraditórias de réus interessados em obter benefícios penais, sem apresentar nenhuma prova, o que é contra a lei”.

Segundo a nota, “a defesa demonstrou e até o Ministério Público reconheceu, no processo, que os delatores não foram capazes sequer de dizer como, quando e onde teriam sido realizados os supostos e inexistentes pagamentos. Conforme a comissão, as alegações finais da PGR repetem os mesmos vícios da denúncia original, infundada e arbitrária”. Na avaliação da comissão petista, “o processo sem lastro montado contra a senadora e o ex-ministro será desmontado nas alegações finais da defesa ao STF”.

Leia a íntegra do comunicado da Comissão Executiva Nacional do PT:

“ACUSAÇÕES CONTRA GLEISI SÃO FALSAS E MOSTRAM PERSEGUIÇÃO AO PT

1) São totalmente falsas as acusações feitas contra a senadora Gleisi Hoffmann na Ação Penal que ela responde junto com o ex-ministro Paulo Bernardo.

2) O Ministério Público montou a denúncia com base exclusivamente em delações contraditórias de réus interessados em obter benefícios penais, sem apresentar nenhuma prova, o que é contra a lei.

3) A defesa demonstrou e até o Ministério Público reconheceu, no processo, que os delatores não foram capazes sequer de dizer como, quando e onde teriam sido realizados os supostos e inexistentes pagamentos.

4) As alegações finais da Procuradoria-Geral da República repetem os mesmos vícios da denúncia original, infundada e arbitrária.

5) O processo sem lastro montado contra a senadora e o ex-ministro será desmontada nas alegações finais da defesa ao STF.

6) A violência cometida contra a presidenta Nacional do PT mostra, mais uma vez, a perseguição contra o partido e suas lideranças, movida por setores do sistema judicial e da mídia.

7) O PT seguirá lutando pelas grandes causas do Brasil, pelo restabelecimento pleno do estado de direito e para que a justiça seja feita.”