Política

Advogados nos EUA analisam alegações de 'informante confidencial' sobre Pasadena

Advogados nos EUA analisam alegações de ‘informante confidencial’ sobre Pasadena Advogados nos EUA analisam alegações de ‘informante confidencial’ sobre Pasadena Advogados nos EUA analisam alegações de ‘informante confidencial’ sobre Pasadena Advogados nos EUA analisam alegações de ‘informante confidencial’ sobre Pasadena

São Paulo e Nova York – A Petrobras informou nesta quinta-feira, 2, que a companhia e seus advogados norte-americanos estão analisando as alegações apresentadas pelo autor líder da ação coletiva (class action) movida perante a Corte Federal de Nova York de que a estatal teria recusado em 2004 uma proposta para comprar da refinaria de Pasadena, no Texas, por um valor entre US$ 30 milhões e US$ 40 milhões. A empresa brasileira acabou pagando US$ 360 milhões por 50% da empresa em 2006. “A companhia irá se defender em relação a esta ação”, diz a Petrobras.

O documento de 189 páginas apresentado na ação coletiva cita um “informante confidencial” que relatou aos advogados nos Estados Unidos a proposta de venda. “Um informante confidencial testemunhou diretamente o esquema em Pasadena”, relata o texto da ação coletiva, que pede indenização de prejuízos causados aos investidores pelas denúncias de corrupção na empresa brasileira.

A firma de advocacia de Nova York Pomerantz entregou esta semana na Corte a ação coletiva consolidada da Petrobras, que além da petroleira incluiu como réus os ex-presidentes da empresa Graça Foster e José Sergio Gabrielli, além de outros 11 executivos, 15 bancos que coordenaram emissões de papéis da empresa, a firma de auditoria PricewaterhouseCoopers e duas subsidiárias da companhia brasileira no exterior.