Política

Aliado de Cunha diz que agora só resta se solidarizar com ele

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São Paulo – Um dos mais ferrenhos defensores de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse nesta quarta-feira, 19, que, diante da prisão do ex-presidente da Casa nesta tarde, nada mais pode fazer senão se solidarizar. “A defesa (no processo de cassação do peemedebista) foi jurídica e política na Câmara. Agora não tenho mais nada a fazer senão me solidarizar”, disse ele, logo após a decretação da prisão preventiva.

“Foi surpreendente. Estava correndo o prazo consentido para a defesa. Não conheço os motivos que levaram o MP a solicitar esta medida extrema, que é a prisão preventiva, agora é torcer para que a Justiça seja feita”, disse o peemedebista.

Segundo Marun, a prisão de Eduardo Cunha não é mais um assunto político. “É jurídico. Agora é torcer para que seja respeitado o devido processo legal e avançar”, disse.

Aliado próximo de Cunha, Marun disse que o deputado cassado nunca lhe externou a intenção de fazer delação premiada. “Falei com ele pessoalmente no dia 13 de setembro, dia seguinte à cassação que aconteceu no dia 12. De lá para cá, troquei rápidas palavras com ele por telefone e ele nunca falou em fazer delação ou qualquer coisa a respeito”, disse.