Política

Após almoço, Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment

Segundo assessores do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, que conduz a sessão, a previsão é de que apenas uma testemunha de acusação seja ouvida hoje

Após almoço, Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment Após almoço, Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment Após almoço, Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment Após almoço, Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, durante o primeiro dia da sessão de julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, durante o primeiro dia da sessão de julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Lewandowski retoma sessão de julgamento do impeachment Foto: Agência Brasil

Brasília – Após 3 horas e meia de depoimento do procurador Julio Marcelo de Oliveira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, interrompeu a sessão do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff para um intervalo. Os senadores retornarão ao plenário às 19h para dar continuidade ao depoimento.

Julio Marcelo, que é procurador do Ministério Público junto ao TCU, foi declarado suspeito e não pôde depor como testemunha. A defesa alegou que o procurador é um militante a favor do impeachment e, por ser membro do Ministério Público, não poderia emitir opinião política. A questão foi acatada por Lewandowski, que permitiu que o procurador fosse ouvido apenas como informante. Na prática, seu depoimento não vale como prova no processo.

Até o momento, 19 dos 30 senadores inscritos já questionaram o informante. A média de tempo de cada questionamento é de 12 minutos, já que existe a possibilidade de resposta, réplica e tréplica. É previsto que o depoimento se encerre por volta das 21h30. Como os senadores fazem questões de ordem ao longo do depoimento, esse tempo pode ser alongado.

Ainda não está definido se a segunda testemunha da acusação será ouvida ainda nessa quinta-feira. Os senadores, em conjunto com Lewandowski, decidirão se a sessão irá ou não entrar pela madrugada.

Brasília (Agência Brasil)

Manhã

O primeiro dia de julgamento, que deve terminar na madrugada de quarta-feira (31), teve a manhã inteira dedicada a questões de ordem apresentadas pelos defensores do mandato de Dilma Rousseff. O grupo reapresentou dez questões de ordem, entre elas a que pedia a suspensão do julgamento de Dilma e a que questionava o trabalho do relator da comissão especial do impeachment, senador Antonio Anastasia. Todas foram indeferidas por Lewandowski.

A presidenta Dilma foi afastada da Presidência da República em maio, após a aprovação da admissibilidade do processo de impeachment na Casa, e será condenada caso 54 dos 81 senadores considerarem que ela é culpada.

Dilma Rousseff é acusada de ter editado três decretos de suplementação orçamentária sem o aval do Congresso e de ter cometido as chamadas pedaladas fiscais, ao atrasar o pagamento de repasses pela União ao Plano Safra, do Banco do Brasil.

Acompanhe ao vivo!