Após a morte da vendedora esfaqueada dentro de uma loja no bairro da Glória, em Vila Velha, nesta terça-feira (11), foi apresentado à Câmara de vereadores do município um projeto de lei intitulado “botão de pânico Carla Gobbi Fabrette”.
O texto de autoria do parlamentar Ademir Pontini (MDB) prevê a obrigatoriedade da instalação de dispositivos que possam ser facilmente acionados em caso de iminente ameaça de agressão ou roubos em comércios situados no polo de moda Glória.
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O botão de pânico acionaria imediatamente as autoridades competentes em situações de emergência.
A instalação do dispositivo de segurança visa evitar mais tragédias como o ataque à Carla e proporcionar um ambiente mais seguro “tanto para os comerciantes quanto para os clientes que frequentam a região”, alega o vereador.
Após o assassinato, mais um crime foi cometido na região. Dois homens ameaçaram lojistas na manhã de quarta-feira (12) com uma faca. Segundo os relatos, eles tentavam assaltar as pessoas.
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A medida é vista como uma solução prática, eficaz e imediata para reduzir os crimes no comércio e representar o compromisso com a vida e memória de Carla e “com todos aqueles que, diariamente, trabalham para garantir o sustento e o bem-estar da comunidade”.
Relembre o caso
O homem que matou Carla se passou por cliente da loja e entrou no estabelecimento, onde teria começado a conversar com a vítima.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o suspeito, um ex-modelo conhecido na região por se vestir de Homem-Aranha, leva Carla até os fundos do estabelecimento.
Após ser ferida, a vítima recebeu socorro de outros lojistas. Ela foi levada para um hospital da região onde passou por cirurgias. Ela morreu na madrugada desta terça-feira (11).
Após cometer o crime, o suspeito saiu do estabelecimento e teria tentado tirar a própria vida. Ele foi contido por agentes da Guarda Municipal de Vila Velha e levado para um hospital.
Editora de Política
Atuou como repórter de política nos veículos Estadão e A Gazeta. Jornalista pela Universidade Federal de Viçosa, é formada no 13º Curso de Jornalismo Econômico do Estadão em parceria com a Fundação Getúlio Vargas.
