Política

Bancada capixaba cobra soluções da União para remover óleo em praias do ES

Deputados e senadores do Estado devem recorrer à Petrobras em busca de tecnologia para conter avanço do óleo pelas costas nordestina e capixaba

Bancada capixaba cobra soluções da União para remover óleo em praias do ES Bancada capixaba cobra soluções da União para remover óleo em praias do ES Bancada capixaba cobra soluções da União para remover óleo em praias do ES Bancada capixaba cobra soluções da União para remover óleo em praias do ES
Foto: Moisés de Oliveira
Deputados e senadores do Espírito Santo se reuniram nesta terça-feira, em Brasília

A bancada do Espírito Santo vai cobrar da União e órgãos federais – entre eles a Petrobras – soluções urgentes para remover os fragmentos de óleo que começaram a chegar no litoral capixaba na última quinta-feira (07). A decisão foi tomada em reunião dos parlamentares em Brasília, nesta terça-feira (12).

Conforme registros oficiais, no Espírito Santo os vestígios de óleo já atingem 15 pontos de oito praias, localizadas nos municípios de São Mateus, Conceição da Barra e Linhares.

Segundo a senadora Rose de Freitas (PODE-ES), são preocupações da bancada, além do desastre ambiental, a saúde pública e a economia local. “As consequências na economia são enormes. Então, vamos procurar uma saída pelo lado técnico e também compartilhar preocupações com a União. Nós temos muitas perguntas e queremos respostas”, enfatizou.

A senadora ressaltou ainda que é preciso verificar com a Petrobras se existe alguma tecnologia capaz de ajudar a combater as consequências desse óleo. “Queremos saber se a estatal procurou por técnicas especiais que possam evitar esses danos, os quais vão contaminar praias e trazer tantas consequências econômicas e para a saúde dos cidadãos”.

Coordenador da bancada capixaba, o deputado federal Josias Da Vitória (Cidadania-ES) assegurou que os parlamentares unirão forças para ajudar as cidades atingidas pelo óleo. “Hoje, deliberamos sobre avançar com a União o diálogo e também com os órgãos federais para que possam dar uma atenção muito maior a este problema. Um problema que não é só do nosso Estado: é do Brasil e também de todas as pessoas que esperam nossa ajuda”, afirmou.