Política

Bolsonaro anuncia que manterá Wagner Rosário como ministro da CGU

Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner Rosário tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta

Bolsonaro anuncia que manterá Wagner Rosário como ministro da CGU Bolsonaro anuncia que manterá Wagner Rosário como ministro da CGU Bolsonaro anuncia que manterá Wagner Rosário como ministro da CGU Bolsonaro anuncia que manterá Wagner Rosário como ministro da CGU
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na manhã desta terça-feira, 20, que manterá no cargo o atual ministro da Transparência e Controladoria-Geral da República (CGU), Wagner Rosário. O nome foi confirmado por Bolsonaro pelo seu Twitter durante encontro com Rosário na Base Aérea de Brasília.

“Informo a indicação do Senhor Wagner de Campos Rosário como Ministro da Controladoria Geral da União. Bom dia a todos!”, escreveu Bolsonaro por volta das 9h. Até o momento, Rosário é o primeiro nome do primeiro escalão de Michel Temer a ser anunciado como integrante do novo governo.

Natural de Juiz de Fora (MG), Wagner Rosário tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da Pasta. Ele assumiu o cargo em 13 de junho deste ano.

Graduado em Ciências Militares pela Academia das Agulhas Negras e mestre em Combate à Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha, também já atuou como oficial do Exército.

A permanência de Rosário à frente da CGU não foi exatamente uma surpresa para a corporação. Havia expectativa que ele permanecesse, pelo fato de ser militar. A continuidade tem a vantagem de não interromper a linha de trabalho e as auditorias já em andamento.

Função

A CGU é o órgão de controle interno do governo, responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria.

A equipe de Bolsonaro cogitou levar a CGU para o novo superministério da Justiça que será comandado pelo ex-juiz Sérgio Moro, mas desistiu da ideia.