Política

Bolsonaro confirma médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde

O nome do político já havia sido citado pelo ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS)

Bolsonaro confirma médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde Bolsonaro confirma médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde Bolsonaro confirma médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde Bolsonaro confirma médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da Saúde
Foto: Valter Campanato/Arquivo/Agência Brasil

O médico e deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) foi confirmado nesta terça-feira (20) como o novo Ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PLS). O presidente eleito recebeu nesta terça, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), local onde se concentra o governo de transição, representantes das associações das Santas Casas e outras associações médicas, que apoiavam o nome do deputado, que já foi secretário de Saúde em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O nome do político já havia sido citado pelo ministro extraordinário da Transição, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), a despeito de denúncias sobre o deputado, que responde a um inquérito aberto quando era secretário da Saúde de Campo Grande. Mandetta é acusado de pagar por serviços médicos não executados. O parlamentar nega irregularidades no caso.

Nesta terça, um pouco mais cedo, a colunista do jornal “O Estado de S. Paulo” Eliane Cantanhêde havia informado que Mandetta seria o escolhido. E, minutos antes do anúncio oficial de Bolsonaro, o deputado Darcísio Perondi havia confirmado que o presidente eleito havia batido o martelo pelo nome do médico.

No CCBB, Bolsonaro voltou a agradecer aos profissionais da Santa Casa de Misericórdia Juiz de Fora (MG). “Nasci lá de novo. Quis o destino que as urnas me dessem essa missão. Desde o começo o propósito é governar com as pessoas de bem deste País e assim estamos fazendo nas escolhas dos respectivos ministros. E hoje não é difícil com Mandetta”, afirmou aos presentes.

Bolsonaro disse que é conhecido o “clamor” da população, com “praticamente um empate” entre “emprego, segurança e saúde”.

Dentre os desafios, o próximo ministro da Saúde chega com a missão de contornar a saída de Cuba do Programa Mais Médicos, que deixou no País 8.332 vagas de médicos abertas. O governo já publicou edital para novas contratações.