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Bolsonaro diz que não haverá criação de ministérios neste ano

Bolsonaro diz que não haverá criação de ministérios neste ano Bolsonaro diz que não haverá criação de ministérios neste ano Bolsonaro diz que não haverá criação de ministérios neste ano Bolsonaro diz que não haverá criação de ministérios neste ano

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta quinta-feira, 16, que não haverá criação de ministérios neste ano em seu governo. No começo do mês, o chefe do Executivo falou na possibilidade de recriar até três pastas, como Segurança Pública, Indústria e Comércio e Pesca, caso seja reeleito em outubro.

“Este ano não tem criação de ministério, pode ter certeza”, disse o presidente hoje, em transmissão ao vivo nas redes sociais. A recriação de pastas na Esplanada é defendida por integrantes do Centrão, que reúne partidos da base governista no Congresso.

Em 2018, na campanha eleitoral, o então candidato Bolsonaro prometeu reduzir o número de ministérios para 15. À época, o governo de Michel Temer contava com 29 pastas. Bolsonaro, apesar da promessa feita naquele ano, assumiu o governo com 22 ministérios. Hoje, são 23, com a recriação da pasta do Trabalho e Previdência.

A transmissão foi feita ao lado do secretário especial de Esporte, Marcelo Magalhães. Em tom de brincadeira, Bolsonaro perguntou ao auxiliar se a secretaria mereceria se tornar ministério, mas em seguida negou a possibilidade em 2022.

ICMS – Bolsonaro disse que o projeto do teto de ICMS “já deve ter chegado” ao Palácio do Planalto. O chefe do Executivo afirmou que tem 15 dias para sancionar a lei, aprovada ontem no Congresso com apoio do governo.

A proposta, criticada pelos Estados, cria um teto de 17% para o ICMS sobre energia elétrica, combustíveis, telecomunicações e transporte coletivo. Hoje, em nota, governadores disseram que a medida, se sancionada por Bolsonaro, causará um prejuízo imediato de R$ 17,2 bilhões na arrecadação do Nordeste.

Na transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente também citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada pelo governo para compensar a perda de arrecadação dos Estados que decidirem zerar o ICMS sobre o diesel e o gás de cozinha. Essa proposta ainda precisa ser votada pelo Senado e pela Câmara, o que pode ocorrer na semana que vem.