Política

Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, diz Ciro Gomes

Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, diz Ciro Gomes Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, diz Ciro Gomes Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, diz Ciro Gomes Brasil precisa de um novo projeto nacional de desenvolvimento, diz Ciro Gomes

Um projeto de reindustrialização do Brasil, envolvendo parceria entre o setor estatal e privado para melhorar o desenvolvimento do País foi um das propostas defendidas pelo pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, durante o Fórum Unica 2018, realizado na manhã desta segunda-feira, 18, em São Paulo. “Os tomadores de decisão do País deveriam entender que alguma coisa está estruturalmente está errada no Brasil”, disse Gomes, que defendeu a construção de um Estado forte, mas não “gordo”.

“Reindustrializar o Brasil é uma das prioridades que eu defendo e isso não ocorrerá se ficarmos no mito de que o setor privado vai reverter tendências sem uma parceria estratégia com o Estado”, disse Ciro.

Ele afirmou ainda, alfinetando outros candidatos, que ideias como vender prédios públicos é “peanuts” (coisa pouca) para reduzir o Estado.

Sobre o setor produtivo, Ciro falou sobre a necessidade de uma mudança na pauta exportadora para que o País possa exportar mais do que “commodities de baixo valor”, por meio de uma industrialização. “O RenovaBio é extraordinário”, disse.

Ele ressaltou a possibilidade que o Brasil tem de, por meio do projeto, transformar a questão ambiental como um ativo que tende a se “valorizar muito”, como os Créditos de Descarbonização (CBIOs).

Ciro criticou o tabelamento do preço dos fretes, medida tomada pelo governo federal no fim de maio como uma das exigências para o fim da greve dos caminhoneiros e que vem sendo debatida desde então. Ele classificou a medida como uma excrescência, ou seja, algo que não faz sentido.

Em relação aos preços dos combustíveis, Ciro afirmou que existe uma política no setor sucroenergético de tentar manter a cotação da matriz fóssil a mais alta possível para sustentar sua margem. “É um interesse legítimo, mas que colide com outros”, disse.

Para ele, a Petrobras precisa ser administra com parâmetros profissionais. “Nada de molecagem”, disse.