Política

Candidatos relembram escândalos em debate no Pará

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Belém – Foi marcado pela revisitação de escândalos políticos o debate entre os candidatos ao governo do Pará, Simão Jatene (PSDB) e Hélder Barbalho (PMDB), promovido na noite de quinta-feira pela TV Liberal, retransmissora local da TV Globo.

Jatene, que tenta se reeleger, referiu-se ao adversário em todas suas intervenções usando a expressão “candidato Barbalho”, ressaltando o sobrenome do senador Jader Barbalho (PMDB), pai de Helder. O peemedebista tem se apresentado ao longo da campanha apenas pelo primeiro nome.

Na primeira questão, Jatene lembrou do escândalo Banpará (Banco do Estado do Pará), no qual o pai de Helder foi acusado de desviar dinheiro do banco quando governou o Estado na década de 1980. Na resposta, Helder não falou sobre o caso. Fez críticas ao atual governo por causa da segurança pública do Estado, que considera não ser boa.

Mais adiante, Helder mostrou irritação com a forma negativa como Jatene se refere a seu pai e lembrou que o governador trabalhou como secretário do Planejamento do governo de Jader na década de 1980.

Helder lembrou também de um escândalo relacionado ao adversário. O caso é de 2004, quando a Polícia Federal e outras autoridades fizeram uma busca na sede da fábrica da cerveja Cerpa para apurar suposta irregularidade no pagamento de funcionários. Acabou encontrando indícios de pagamentos irregulares da empresa para o PSDB. O caso ainda está sendo investigado.

Quando falou do tema, Helder usou a expressão “pegou propina”, o que fez o apresentador do debate, o jornalista Heraldo Pereira, a anunciar direito de resposta a Jatene, que disse não responder a nenhum processo.