Política

Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula

De acordo com o advogado-geral da União, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandados de segurança questionando o decreto de nomeação da presidente

Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula
Cardozo diz esperar que plenário do STF reveja decisão de Mendes sobre Lula Foto: Agência Brasil​

Brasília, 24 – O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse esperar que o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes que suspendeu a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na chefia da Casa Civil.

“Em relação à decisão do ministro Gilmar Mendes, interpusemos um agravo regimental para que o plenário da Suprema Corte reveja a decisão, como nos parece que deve ser revista”, afirmou Cardozo, em vídeo divulgado pela assessoria da AGU. Ele apontou ainda no vídeo que a “prova invocada” por Mendes para suspender a posse, que é o áudio obtido por investigadores na qual a presidente Dilma Rousseff conversa com Lula, é “viciada” e “não leva a nenhuma conclusão, uma vez que não se submeteu a qualquer tipo de investigação ou contraditório”. Segundo Cardozo, a liminar deve ser revista porque não houve desvio de poder na nomeação de Lula para a Casa Civil.

Na noite desta quarta-feira, 23, a Advocacia-Geral da União (AGU) enviou manifestações ao STF pedindo para que Mendes volte atrás na decisão que suspendeu a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe Casa Civil. O ministro-chefe da AGU pede também que os processos que estão sob a relatoria de Mendes sejam extintos.

De acordo com ele, os partidos políticos não têm legitimidade para impetrar mandados de segurança questionando o decreto de nomeação da presidente. O caso ainda será levado a plenário, onde os ministros do tribunal deverão tomar uma decisão definitiva de maneira colegiada.