Política

Cármen Lúcia dá 10 dias para Maia se manifestar sobre ação contra sua candidatura

Cármen Lúcia dá 10 dias para Maia se manifestar sobre ação contra sua candidatura Cármen Lúcia dá 10 dias para Maia se manifestar sobre ação contra sua candidatura Cármen Lúcia dá 10 dias para Maia se manifestar sobre ação contra sua candidatura Cármen Lúcia dá 10 dias para Maia se manifestar sobre ação contra sua candidatura

Brasília – A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de dez dias para que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), se manifeste sobre uma ação do deputado André Figueiredo (PDT-CE), que deseja que o Supremo impeça a possibilidade de reeleição de Maia à presidência da Câmara. A eleição está marcada para o dia 2 de fevereiro.

De plantão no Supremo durante o recesso do Judiciário, Cármen pediu urgência no ofício encaminhado a Maia na sexta-feira passada, 13, mas não deu indicativo no despacho sobre se tomará alguma decisão no processo – que chegou ao Supremo já no recesso – ou se encaminhará as respostas ao ministro relator, Celso de Mello, para que ele decida após o recesso. No plantão, ela ainda tem a possibilidade de decidir pautar a discussão para a primeira sessão do Pleno do STF após o recesso, 1º de fevereiro, um dia antes da eleição na Câmara.

Na peça, o deputado André Figueiredo – também pré-candidato à presidência da Câmara – afirma que a candidatura de Maia fere o artigo 57º da Constituição Federal, que veda reeleição para presidentes do legislativo dentro do mesmo mandato parlamentar. O que cabe ao STF decidir é se, devido ao fato de a primeira eleição de Maia ter sido feita para um mandato-tampão, a reeleição estaria cumprindo a Constituição ou não. Rodrigo Maia e aliados têm afirmado que não há descumprimento da Constituição nem das normas internas da Câmara.

Ainda antes do recesso, o partido Solidariedade já havia feito um pedido semelhante ao de André Figueiredo, e o relator, Celso de Mello, solicitou informações à Câmara, que ainda não respondeu ao STF.