Embora evite falar sobre o assunto, o prefeito da Serra, Audifax Barcelos (PSB), está cada vez mais perto de deixar o PSB capixaba, mesmo após a mudança da direção do partido. Para segurá-lo no partido, no entanto, o ex-governador Renato Casagrande tem dito que pode disputar a prefeitura da Serra e enfrentá-lo nas ruas, dificultando sua candidatura à reeleição. Nos bastidores político, a saída de Audifax ganha força principalmente porque o socialista tem mostrado uma aproximação do líder da Rede no Estado, Gustavo de Biase, e da ex-senadora Marina Silva.
Malas prontas
No diretório da Serra, a saída do prefeito já é vista como uma possibilidade real e o presidente da sigla municipal, deputado Bruno Lamas, já não esconde a perda que a legenda terá caso as especulações se confirmem.
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Por outro lado
Apesar de estar com o pé fora do PSB, lideranças avaliam que a migração de Audifax para a Rede seria arriscado, já que sua popularidade não está muito boa, a nova sigla ainda não está consolidada e ainda tem a possível candidatura de Casagrande. Seria um risco e tanto. Será que ele está disposto a enfrentá-lo?
Crise no ninho
Após ser flagrado batendo ponto na Câmara e ir para casa, além de ser acusado de filiar parentes para favorecer sua chapa na disputa pela presidência do PSDB de Vitória, o ex-secretário do partido Armando Fontoura promete bicar tucanos de alta plumagem. Nos bastidores dizem que ele vai fazer um dossiê para provar que a chapa perdedora na Convenção também filiou em blocos parentes do vice-governador César Colnago (PSDB).
Pó preto
Moradores e lideranças da Serra reclamam que o município, sede de uma mineradora e vizinha de outra empresa poluidora, ficou de fora das audiências públicas realizadas pela CPI do Pó Preto na Assembleia Legislativa. Na Grande Vitória, apenas a Capital e Vila Velha vão receber os integrantes da comissão.
Julgamento
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem prazo de um mês para analisar as 56 mil assinaturas protocoladas pela Rede na tentativa de conseguir seu registro partidário. Caso seja validada, a legenda tem sido uma janela para os que querem mudar de partido para concorrer as próximas eleições. A movimentação no interior e na Grande Vitória já está agitada, principalmente entre os candidatos que querem disputar uma vaga nas câmaras municipais.
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