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Chefe da segurança de condomínio de Chambinho quis impedir entrada da PF

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Curitiba – A Polícia Federal indiciou por crime de favorecimento pessoal o chefe de segurança e um porteiro do condomínio onde reside o ex-vereador do PT e operador de propinas Alexandre Romano, o Chambinho – alvo maior da Pixuleco II, que investiga fraudes com recursos de consignados no âmbito do Ministério do Planejamento.

Na manhã desta quinta-feira, 13, agentes da PF tiveram dificuldade em cumprir mandado de busca e apreensão na casa do ex-vereador petista, no município de Americana, interior de São Paulo.

Diante da demora para liberar a entrada da PF, agentes pularam o portão. Eles verificaram no celular do chefe da segurança uma ligação para a mulher de Chambinho, que deixou o PT em 2005. Para os agentes ficou claro que o segurança tentou avisar sobre a chegada da PF.

A Pixuleco II investiga um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que gira em torno de contratos milionários celebrados no âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Segundo a Procuradoria da República, desde a primeira Pixuleco, foram reforçadas, com novas evidências, as suspeitas de desvios milionários efetuados por empresas do Grupo Consist Software em decorrência de contratos fechados com a anuência do Ministério.

“De acordo com as apurações, essas empresas iniciaram os pagamentos ilegais após a celebração de Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério, a Associação Brasileira de Bancos (ABBC) e o Sindicato das Entidades Abertas de Previdência Privada (SINAPP). O objetivo do acordo seria a disponibilização de serviços e software para gestão de margem consignável em folha de pagamento”, afirma o Ministério Público Federal.