Política

Ciro descarta aliança com PSDB, mas admite diálogo depois da eleição

Além de descartar o PSDB, Ciro evitou comentar sobre os possíveis nomes para vice em sua chapa

Ciro descarta aliança com PSDB, mas admite diálogo depois da eleição Ciro descarta aliança com PSDB, mas admite diálogo depois da eleição Ciro descarta aliança com PSDB, mas admite diálogo depois da eleição Ciro descarta aliança com PSDB, mas admite diálogo depois da eleição
Foto: João Godinho/12.09.2017/O Tempo/Folhapress
Foto: João Godinho/12.09.2017/O Tempo/Folhapress
                        Ex-governador do Ceará e candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes

O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, descartou nesta segunda-feira, 21, uma aliança com o PSDB nas eleições deste ano. Eleitoralmente falando, disse, seria um disparate imaginar uma aliança dele com a legenda dos tucanos. “O que o PSDB acabou de fazer com o PMDB (na gestão do presidente Temer) é tudo o que não concordo: antinacional, antipobre e antipovo”, declarou o pedetista.

Em sabatina promovida pelo SBT, portal UOL e “Folha de S.Paulo”, Ciro afirmou, no entanto, que é preciso ter “porta aberta” para conversar depois das eleições. “Acredito que, se eu ou o Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano vencermos, o outro pode vir desejar boa sorte e trabalhar no futuro”, ponderou.

Além de descartar o PSDB, Ciro evitou comentar sobre os possíveis nomes para vice em sua chapa. Benjamin Steinbruch, recém-filiado ao PP, Márcio Lacerda (PSB) e Josué Gomes (PR) são “três amigos queridos” e Fernando Haddad (PT) é “maravilhoso”, nas palavras do cearense.

Mas entre eles só houve uma sondagem direta, feita a Josué, filho do ex-vice-presidente de Lula, José Alencar. “Nesse momento, só um companheiro fala por mim nesse assunto, o (presidente do PDT), Carlos Lupi”, disse Ciro.

Instado a comentar sobre a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), Ciro afirmou ainda que considera o deputado “despreparado” e com “soluções graves e toscas” para os problemas do Brasil. “A rigor, gostaria de enfrentá-lo no segundo turno porque me parece o candidato menos difícil de ser derrotado. Você vê que quando o candidato promete distribuir armas, o que ele está prometendo é um banho de sangue”, afirmou Ciro.