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Citado na delação, Jader Barbalho chama Machado de 'criminoso'

Citado na delação, Jader Barbalho chama Machado de ‘criminoso’ Citado na delação, Jader Barbalho chama Machado de ‘criminoso’ Citado na delação, Jader Barbalho chama Machado de ‘criminoso’ Citado na delação, Jader Barbalho chama Machado de ‘criminoso’

Brasília – Citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) chamou Sérgio Machado de “criminoso” e “estrume”. “Eu não leio sobre estrume, que é o que esse criminoso é. Não perco o meu tempo”, declarou o parlamentar ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado. Barbalho afirmou ainda que cortou relações com o delator muito antes de ele denunciá-lo na Operação Lava Jato. “Não falo com esse estrume, sou incompatibilizado com essa figura há muitos anos”, contou.

Barbalho acusou Machado de fazer o acordo de delação premiada para “sair com o dinheiro que roubou da Transpetro para beber vinho com filhos da Europa”. O senador afirmou que as denúncias de Machado estão se “auto-desmoralizando” diariamente e que não está preocupado com as consequências da delação. Para ele, “não muda nada”.

Questionado se as denúncias de Machado aos caciques do PMDB, incluindo a citação ao presidente em exercício Michel Temer, poderiam afetar o governo, o senador negou. “Não afetam coisa nenhuma. A única coisa que muda é que as pessoas vão dar mais atenção à essa m…. Acho possível que amanhã ele acabe envolvendo o papa Francisco, pois o show da vagabundagem tem que continuar”, ironizou, ao dizer que a delação envolve diversos parlamentares, como o senador Romário (PSB-RJ) e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Segundo Machado, os pedidos de doações eram repassados por ele a empreiteiras contratadas pela estatal do petróleo. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado R$ 100 milhões. Entre os políticos que teriam pedido doações, afirmou o delator, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), além do ex-presidente da República José Sarney.