Política

Com Aécio, tucano vai ao ataque em BH

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São Paulo – Decisiva para as pretensões políticas do senador Aécio Neves (PSDB-MG), a campanha do tucano João Leite à prefeitura de Belo Horizonte mudou de estratégia nos últimos dias e partiu para a ofensiva contra o adversário Alexandre Kalil (PHS), que cresceu e, em pesquisa Ibope divulgada na semana passada, apareceu numericamente à frente na disputa.

Depois de evitar confrontos diretos no primeiro turno, a equipe de comunicação de Leite deixou o tom passivo e passou usar a propaganda eleitoral na TV para acusar o rival de não pagar direitos trabalhistas para seus funcionários.

Em um vídeo divulgado no horário eleitoral, uma suposta ex-funcionária afirma que os empregados do candidato do PHS não recebiam aposentadoria e outros benefícios da Previdência. “Se a empresa dele trata assim seus funcionários, imagine esse homem na prefeitura”, disse Adriana Moreira, que se apresentou como ex-funcionária de Kalil. Em outra trecho, ela afirma que o candidato “entrava na empresa gritando, saia berrando e não dava nem bom dia”.

Procurada pelo Estado, a campanha de Kalil não quis se pronunciar sobre as acusações.

Reforço

A mudança de tom na campanha tucana coincidiu com a chegada a Minas de Aécio Neves, que interrompeu um ciclo de viagens por capitais brasileiras para reforçar a campanha do aliado.

Correligionários do senador, que é presidente nacional do PSDB, estão atuando diretamente na campanha de Leite. Estrategista das campanhas de Aécio, a irmã dele, Andrea Neves, é uma das novas colaboradoras do candidato tucano na capital mineira.

Um dos principais interlocutores do dirigente tucano na Câmara, o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG), que disputa a liderança da bancada tucana, foi para o Estado ajudar o candidato do PSDB, bem como o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Planos

Pré-candidato ao Palácio do Planalto em 2018, Aécio precisa eleger seu aliado para não perder espaço na sigla.

Em 2014, o aliado de Aécio em Minas, Pimenta da Veiga, perdeu a eleição no Estado para o petista Fernando Pimentel. Em 2016, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB, rompeu com o senador,

Sem a máquina estadual o municipal, o PSDB mineiro enfrentou um isolamento político no Estado.

Parte dos tucanos mineiros cobram mais atenção de Aécio a Minas e que ele dispute o governo mineiro em 2018 para recompor seu grupo.

Leite venceu o primeiro turno da disputa Belo Horizonte com 33,4% dos votos, contra 25,56% de Kalil

No segundo, porém, o candidato do PHS aparece com 41% das intenções de voto, contra 35% do tucano, segundo pesquisa Ibope. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.