Política

Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato "é remédio amargo"

Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato “é remédio amargo” Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato “é remédio amargo” Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato “é remédio amargo” Conselheiro da Petrobras diz que Lava Jato “é remédio amargo”

Brasília – Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-integrante do Comitê de Auditoria da estatal, Mauro Cunha, disse que concorda com a afirmação da ex-presidente Graça Foster de que a Operação Lava Jato será positiva para a empresa no futuro. “É um remédio amargo, mas sem dúvida fará bem a Petrobras a longo prazo”, comentou.

Cunha voltou a falar aos parlamentares da defasagem dos preços de combustíveis como uma das responsáveis pela crise financeira da companhia e disse que foram feitos alertas ao Conselho sobre a política, mas que não houve resultado. “Acabou sendo uma ‘pedalada’, porque a Petrobras estava subsidiando os preços e isso trouxe prejuízo de R$ 100 bilhões”, disse Cunha, que ainda é conselheiro da estatal. Ele também criticou o crédito de R$ 5 bilhões à Eletrobras.

O conselheiro, que votou contra os dois últimos balanços da companhia, repetiu que o reconhecimento contábil dos prejuízos com corrupção, como foi feito, não lhe parece adequado, principalmente porque tem como objetivo ser base para acordo de leniência ou futuro pedido de ressarcimento. “Não é pouco nem é muito, é incerto”, declarou.