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Conselheiro do Carf permanece calado durante sessão de CPI

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Brasília – O conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) Paulo Cortez permaneceu calado nesta quinta-feira, 18, durante sessão da CPI que investiga o esquema de venda de sentenças no órgão. Cortez conseguiu liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) e permaneceu calado, assistido por seu advogado.

A relatora da CPI, senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) chegou a sugerir que o interrogado fosse ouvido em sessão secreta, para que aceitasse falar com os parlamentares. Cortez negou a solicitação e permaneceu em silêncio, respaldado pela decisão do STF. “No momento entendemos não ser necessário (falar). Talvez futuramente em outra situação”, afirmou Cortez. Os senadores lamentaram o silêncio do conselheiro.

Cortez é apontado em relatores da Operação Zelotes, deflagrada pela Polícia Federal, como personagem essencial na investigação. Ele é investigado por supostamente integrar o esquema de corrupção no colegiado, usando empresas nas quais trabalhou. Escutas da PF do ano passado apontam que Cortez teria afirmado que só “coitadinhos” têm de pagar impostos e afirmou que o tribunal da Receita se tornou um “balcão de negócios.

A CPI do CARF ouve hoje ainda o advogado Leonardo Manzan e o sócio de um escritório de contabilidade de Cortez, Nelson Mallmann.