Política

Constituição rechaça flertes com autoritarismo, diz Pacheco após mensagem militar

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Após o Ministério da Defesa publicar uma mensagem em alusão ao golpe de 1964, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Constituição rechaça “flertes” com posições autoritárias. O posicionamento do senador, que também preside a Mesa do Congresso, foi divulgado nesta quinta-feira em nota nas redes sociais.

O ministério publicou uma ordem do dia com referência a 31 de março, dia que ficou marcado pelo início da ditadura militar no Brasil, com o golpe de 1964. Assinado pelo ministro Braga Netto pelos comandantes das três forças militares, o documento destaca que “o Movimento de 31 de março de 1964 é um marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”.

A manifestação causou reação do Congresso. “O norte de uma Nação deve ser sempre o da estrita obediência à sua Constituição, forjada no anseio da formação de um país livre, cujo teor rechaça flertes, mesmo que velados, com posições autoritárias e que ferem as liberdades”, afirmou Pacheco em nota publicada no Twitter. Após desistir de concorrer à Presidência, Pacheco tem dito nos últimos dias que quer usar o cargo para defender a democracia e a realização de uma eleição limpa neste ano, com respeito ao resultado das urnas.