Política

Cunha critica cortes de gasto para fazer superávit em evento sobre Segurança

Cunha critica cortes de gasto para fazer superávit em evento sobre Segurança Cunha critica cortes de gasto para fazer superávit em evento sobre Segurança Cunha critica cortes de gasto para fazer superávit em evento sobre Segurança Cunha critica cortes de gasto para fazer superávit em evento sobre Segurança

Goiânia – O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta sexta-feira, 25, durante evento de segurança pública em Goiânia, que a crise econômica vai resultar em aumento da criminalidade no País. Ele criticou a estratégia do governo de cumprimento de seguidos superávits primários que, segundo ele, resultam também em cortes no orçamento para o setor de segurança pública.

“Assistimos a um problema da situação econômica do País. Isso vai gerar aumento dos problemas da segurança pública. Quem perde a condição econômica acaba sendo jogado para a criminalidade”, disse Cunha, ao participar do Fórum de Cidadania e Segurança Pública do Grupo de Líderes Empresariais (Lide).

Para o presidente da Câmara, o cumprimento do “tal superávit primário”, que causa também redução de gastos na segurança, “é a primeira coisa a gente tem de combater”.

“Tem pontos que precisam ser debatidos que não parecem ter nada a ver com a segurança pública, mas acabam influenciando nela. Em primeiro lugar, é o conceito do tal superávit primário”, disse. “Em nome desse tal do superávit, todo dinheiro que entra para o fundo penitenciário acaba sendo colocado para essa finalidade (superávit)”, completou.

A fala de Cunha ocorre um dia depois de integrantes da base aliada discutirem uma estratégia para convencer a presidente Dilma Rousseff a demitir os ministro Joaquim Levy (Fazenda), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil). A conspiração foi comandada pelo líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC).

Como mostrou o jornal O Estado de S.Paulo desta sexta-feira, o presidente da Câmara também foi instado a participar. Oficialmente, Cunha tem se posicionado contra o PMDB participar da reforma ministerial. Ele destaca, no entanto, que essa é uma posição pessoal.