Política

Cunha quer reforma política valendo para as eleições de 2016

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São Paulo – O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que irá convocar uma semana de esforço concentrado na Casa, em maio, para votar a reforma política. Em rápido discurso proferido na Fiesp, no primeiro ato da campanha “Mais Mulheres na Política”, Cunha disse que espera contar com o apoio do Senado para que a reforma política esteja sancionada até o dia 30 de setembro, a fim de valer para as eleições municipais de 2016.

“Quando assumi a Câmara, já no primeiro dia levei ao plenário a admissibilidade da reforma política. Faremos esta semana em maio para votar tudo que diz respeito ao projeto e espero que esteja sancionado até 30 de setembro”, disse o peemedebista.

Segundo ele, o projeto vai contemplar as reivindicações da bancada feminina e irá esclarecer outras questões, como o financiamento de campanha e o fim ou não da reeleição. E citou a proposta da deputada Luiza Erundina (PSB-SP) de que as mulheres parlamentares integrem todas as comissões do Congresso Nacional.

Ironia

O presidente do Senado Renan Calheiros, que também participou do evento na Fiesp, iniciou o seu discurso com uma ironia ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Sem citar a presidente, elogiou seu colega peemedebista, dirigente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha: “Quero cumprimentar (Cunha) pelo seu papel relevante na condução da Câmara, levando em conta as circunstâncias que estamos vivendo em nosso País.”

Calheiros disse que colocará o Senado Federal em prol do avanço da reforma política e disse que o projeto contemplará a ampliação da participação da mulher na política.

No final de seu rápido discurso, o presidente do Senado disse que é recomendável o parlamento prestar atenção na sociedade para mudar a própria política. E agradeceu ao presidente da Fiesp, Paulo Skaf, por ter aberto a instituição para o ato em defesa de mais mulheres na política. “O Brasil vive hoje um momento exuberante em sua democracia, a única coisa que não é legítimo fazer é sonegar o debate.”