Política

Debate sobre projeto de terceirização não pode ser açodado, diz Manoel Dias

Debate sobre projeto de terceirização não pode ser açodado, diz Manoel Dias Debate sobre projeto de terceirização não pode ser açodado, diz Manoel Dias Debate sobre projeto de terceirização não pode ser açodado, diz Manoel Dias Debate sobre projeto de terceirização não pode ser açodado, diz Manoel Dias

Brasília – Em meio à queda de braço entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), envolvendo o projeto de terceirização da mão de obra no País, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, pediu nesta sexta-feira, 24, que o texto não seja discutido de forma “açodada” no Senado. Para o ministro, o projeto que foi aprovado na Câmara precisa ser mudado para evitar ações judiciais.

“Da forma como foi aprovado na Câmara, não representa segurança nem para o trabalhador, nem para as empresas”, disse o ministro à reportagem, após almoço no Itamaraty em homenagem à presidente da Coreia do Sul Park Geun-hye.

Nesta quinta-feira, 23, o presidente do Senado sinalizou que poderia engavetar o projeto. Renan não concorda com o texto abrangente aprovado pelos deputados. “Se eles podem segurar (projetos), a Câmara pode segurar também o que veio do Senado”, ameaçou Cunha.

Dias afirmou que Renan Calheiros terá a chance de aprofundar o debate. “O Senado tem a oportunidade de fazer com clareza para não corrermos o risco de judicializar”, enfatizou.

O ministro ressaltou que a terceirização precisa ser regulamentada no País, mas a preocupação do governo é com a precarização do trabalho. “O debate não pode ser açodado e não pode haver precarização do trabalho”, defendeu.