Política

Decisão do Senado sobre Aécio não significa 'impunidade', diz Cássio Cunha Lima

Decisão do Senado sobre Aécio não significa ‘impunidade’, diz Cássio Cunha Lima Decisão do Senado sobre Aécio não significa ‘impunidade’, diz Cássio Cunha Lima Decisão do Senado sobre Aécio não significa ‘impunidade’, diz Cássio Cunha Lima Decisão do Senado sobre Aécio não significa ‘impunidade’, diz Cássio Cunha Lima

Brasília – Aliado de Aécio Neves (PSDB-MG), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou nesta terça-feira, 17, que a decisão do Senado de barrar as medidas cautelares impostas ao mineiro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não pode ser vista como “impunidade”.

Por 44 votos a 26, senadores decidiram derrubar o afastamento do mandato e o recolhimento do tucano determinados pela Primeira Turma do Supremo em 26 de setembro. “É importante dizer que o processo terá sequência. O senador continuará sob jurisdição do STF, o inquérito está em curso, poderá ou não ser transformado em ação penal. Para que não fique essa discussão falsa de que é impunidade”, disse o tucano.

“É importante fazer essa distinção porque o Brasil não vai tolerar qualquer movimento nesse sentido. O processo tem curso e terá sequência e o senador terá, como lhe é garantido pela Constituição, de exercer o seu direito de ampla defesa.”

Cássio, no entanto, evitou prever se a situação de Aécio no partido será definida. O mineiro está licenciado da presidência da sigla desde a deflagração da Operação Patmos, em maio deste ano. “Esse desfecho haverá mais cedo ou mais tarde. O importante é que tenhamos a capacidade de manter a normalidade democrática”, disse.

Eunício

Questionado se viu corporativismo na decisão, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), se esquivou de responder. “A decisão é decisão do plenário. Cabe a mim apenas dirigir os trabalhos. Presidente não vota, não faz encaminhamento de matéria”, disse após a votação.