Política

Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inegibilidade, diz analista

Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inegibilidade, diz analista Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inegibilidade, diz analista Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inegibilidade, diz analista Decisão sobre soltura de Lula não revoga sua inegibilidade, diz analista

A disputa judicial nas últimas duas horas deste domingo sobre a possível soltura do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva reacende o debate sobre a inelegibilidade do ex-presidente como candidato do PT. Para o analista político da consultoria MCM, Ricardo Ribeiro, “a decisão sobre se Lula será solto ou não, de toda forma não revoga sua inelegibilidade. É só a questão penal”, diz.

O desembargador Rodrigo Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, emitiu despacho, neste domingo (8), em caráter de urgência, sobre o direito de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão inicial não foi acatada pelo juiz federal Sérgio Moro, e Favreto voltou a mandar soltar Lula. Moro encaminhou o caso ao relator no TRF-4, João Pedro Gebran Neto, quem há pouco tomou a decisão pela suspensão.

Caso Lula fosse solto, o ex-presidente teria maior capacidade de influenciar a decisão do eleitorado mais pobre e da região Nordeste quanto a seu substituto na corrida eleitoral, na opinião de Ribeiro. Os mais prováveis seriam Fernando Haddad e Jacques Wagner, tendo o primeiro mais chances. “Haddad teria maior sinalização para ser o primeiro da fila, por ter saído da corrente minoritária do PT e ter feito parte da equipe de defesa de Lula”.