Política

Depois de dois mandatos, Gilson Daniel afirma que queria mais tempo em Viana

Prefeito está em final de mandato e garante que entregou mais do que prometeu aos moradores do município da Grande Vitória

Depois de dois mandatos, Gilson Daniel afirma que queria mais tempo em Viana Depois de dois mandatos, Gilson Daniel afirma que queria mais tempo em Viana Depois de dois mandatos, Gilson Daniel afirma que queria mais tempo em Viana Depois de dois mandatos, Gilson Daniel afirma que queria mais tempo em Viana
Foto: reprodução de video
Gilson Daniel disse que quer pensar nas eleições deste ano e também de 2022

Uma cidade que tradicionalmente não tem destaque na Grande Vitória, mas que tem subido no conceito de moradores. Viana tem pouco mais de 80 mil habitantes e hoje tem 18 unidades básicas de saúde, dois pronto-atendimentos e um centro de medicamentos e vacinas. Todas promessas de campanha do prefeito Gilson Daniel (Podemos). “Além das promessas, fomos além e vamos entregar mais para a população. Se tivesse mais tempo, entregaria mais”, afirmou o prefeito.

No  final de seu segundo mandato, Gilson Daniel também garante que cumpriu suas promessas em relação à educação no município. Segundo ele, há cerca de sete anos havia menos de 2 mil vagas nas creches. Hoje, a cidade tem mais de 5 mil vagas. São 19 escolas de ensino fundamental, 14 de educação infantil, nove escolas unidocentes (em que um único professor dá aula de todas as matérias) e três escolas pluridocentes (vários professores dão aulas de várias matérias).  

Além disso, Viana deve entregar ainda em 2020 a escola cívico-militar, uma proposta diferente do padrão da rede estadual. “Fizemos um estudo e observamos os locais onde a iniciativa da escola cívico-militar estava dando certo. Pegamos o modelo de Goiás, onde os índices e os resultados são muito bons. Nos espelhando nessa experiência, nós montamos nosso modelo de Viana. Não tem nada com o governo federal, tem só uma parceria com o governo do Estado”, disse o prefeito, que garantiu a entrega da escola para abril.

Gilson Daniel disse que criou uma carteira de projetos para poder viabilizar obras e necessidades do município. Assim, segundo ele, ficou mais fácil captar dinheiro do governo federal. 

“Sou professor de contabilidade e antes de ser prefeito eu dava consultoria para prefeituras. Quando cheguei, não só captei recursos federais, mas melhorei a gestão de recursos próprios. Por exemplo, antes o contrato de limpeza da cidade custava R$ 350 mil. Nós então fizemos um acordo com o presídio de Viana e colocamos os presos para limpar a cidade. Ao logo do meu mandato, até agora, já tivemos uma economia de R$ 20 milhões com limpeza pública”.

Do ponto de vista empresarial, o município apostou em logística. Cortada por duas rodovias importantes (BR-101 e BR-262), a cidade investiu na captação de empresas. Assim, a arrecadação em impostos passou de R$ 25 milhões por ano para R$ 55 milhões por ano. “Nós planejamos a cidade para que ela possa se desenvolver de forma organizada”, disse o prefeito.

Sobre segurança, o prefeito criou a lei da Guarda Municipal, fez concurso e está treinando uma equipe de 30 guardas. “Nós precisávamos avançar em várias áreas e segurança era uma delas. Nós criamos 50 vagas, fizemos concurso para 30, que já estão em treinamento com a Guarda de Vitória. Em maio, eles começam a trabalhar”.

Gilson Daniel também é presidente da Associação dos Municípios do Estado (Amunes). Segundo ele, um trabalho importante de ajuda a todas as cidades capixabas que precisam de formação e orientação para a gestão. 

Sobre a relação com o governo do Estado, o prefeito de Viana disse que tem convênios importantes a firmar nos próximos dias e que Renato Casagrande é uma amigo. “A nossa relação com ele é de excelência e tenho certeza que ele vai continuar ajudando Viana”. Gilson disse ainda que considera o atual governador melhor gestor do que seu antecessor, Paulo Hartung. 

“Eu costumo dizer que o governo não foi criado para ter lucro, mas para devolver para a sociedade em forma de imposto. E o governo do Renato faz isso muito bem. O governo anterior foi muito amargo. Os municípios ficaram sem convênios e sofreram muito com isso”.

Sobre as eleições deste ano, o prefeito de Viana acredita que não haverá polarização no município. Ele ainda não tem um candidato para apoiar, afirmou que ainda é cedo, mas que quer fazer seu sucessor. “Ainda tenho um mandato de três meses na Amunes e nesse tempo vou avaliar o que vou fazer. E após a experiência de Viana, claro que 2022 está no meu radar, mas tudo vai depender do final do meu mandato. Meu perfil é executivo, mas quero sim estar no processo eleitoral”.

Edu Kopernick

Editor de Economia

Edu Kopernick é jornalista formado na Faesa, especialista em Comunicação Organizacional pela Gama Filho, com experiência em reportagens especiais para veículos nacionais e séries sobre economia do Espírito Santo. Já teve passagens pelos principais veículos de TV, rádio e webjornalismo do Estado. É editor de Economia do Folha Vitória desde 2024, apresentador de TV e host do videocast ValorES.

Edu Kopernick é jornalista formado na Faesa, especialista em Comunicação Organizacional pela Gama Filho, com experiência em reportagens especiais para veículos nacionais e séries sobre economia do Espírito Santo. Já teve passagens pelos principais veículos de TV, rádio e webjornalismo do Estado. É editor de Economia do Folha Vitória desde 2024, apresentador de TV e host do videocast ValorES.