Política

Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política

Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política Depois de renunciar, Clésio deve se afastar da política

Belo Horizonte – O ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG) vai se afastar da política. Segundo interlocutores do ex-parlamentar, que renunciou ao cargo na terça-feira, 15, alegando problemas de saúde, Clésio viaja nesta quinta-feira, 17, para a Inglaterra para se submeter a um tratamento para a necrose nos dois fêmures que poderá durar até seis meses.

Réu no processo do chamado mensalão mineiro – que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e deve retornar à Justiça mineira -, o então senador chegou a lançar sua pré-candidatura ao governo de Minas ainda no ano passado e até montar escritório e equipe para trabalhar em sua campanha.

Clésio foi derrotado na disputa interna do PMDB mineiro, que fez aliança em torno da candidatura do petista Fernando Pimentel ao Executivo, com o presidente do diretório peemedebista mineiro, deputado federal Antônio Andrade, como candidato a vice-governador. Dissidente dentro da legenda, Clésio não teve o nome apresentado pelo PMDB à Justiça Eleitoral para disputar nenhum cargo em outubro.

Licenciado também da presidência da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio assumiu a vaga no Senado no início de 2011, no lugar de Eliseu Resende (DEM-MG), morto em 2 de janeiro daquele ano. Ao renunciar, o ex-senador afirmou que não iria tirar a licença médica de 120 dias a que tinha direito porque traria “prejuízo ao erário o recebimento sem o respectivo desempenho das funções”. Seu mandato terminaria em dezembro.