Política

Dilma faz nova reunião com Lula no Palácio da Alvorada

Até o momento nenhuma informação sobre o teor das discussões foi divulgada. Desde ontem, a possibilidade de Lula ser nomeado ministro de Dilma repercute entre deputados

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O asunto da reunião entre os dois não foi divulgado Foto: ​Agência Brasil

Depois de mais de quatro horas de conversa na noite de ontem (15), a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltam a se reunir no Palácio da Alvorada esta manhã. Lula chegou por volta das 9h. Também estão no Alvorada os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Educação, Aloizio Mercadante.

Até o momento nenhuma informação sobre o teor das discussões foi divulgada. Desde ontem, a possibilidade de Lula ser nomeado ministro de Dilma repercute entre deputados favoráveis e contrários ao governo. Os petistas apoiam a iniciativa por conta da habilidade política do ex-presidente, enquanto os oposicionistas classificam a hipótese como tentativa de blindá-lo das investigações da Operação Lava Jato.

Lula chegou a Brasília no meio da tarde de ontem e, antes de se reunir com a presidenta, recebeu alguns parlamentares petistas no hotel em que está hospedado. De acordo com o senador Lindberg Farias (PT-RJ), que esteve no encontro, a ocupação de um ministério por Lula “aumenta muito a articulação política do governo” e faria com que o governo saísse “fortalecido na batalha do impeachment”.

Outro assunto de grande repercussão política nessa terça-feira (16) em Brasília foi a delação do senador Delcídio do Amaral (MS), homologada pelo Supremo Tribunal Federal. No depoimento, o parlamentar cita nomes do governo e da oposição que, segundo ele, estariam envolvidos em esquemas de corrupção na Petrobras e em outras empresas públicas.  O senador está em processo de desfiliação do PT.

Ontem, Dilma afirmou, em nota, que repudia “com veemência e indignação” a tentativa de envolvê-la no que classificou de “iniciativa pessoal” do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de conversar com o senador Delcídio do Amaral (MS). Na delação, o senador afirma que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ofereceu ajuda financeira para evitar a delação.