Política

Dilma não pode 'olhar no olho do eleitor', diz Aécio

Dilma não pode ‘olhar no olho do eleitor’, diz Aécio Dilma não pode ‘olhar no olho do eleitor’, diz Aécio Dilma não pode ‘olhar no olho do eleitor’, diz Aécio Dilma não pode ‘olhar no olho do eleitor’, diz Aécio

Rio – O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff não tem condições de andar na rua e ter contato direto com o eleitor. “Está se iniciando uma nova etapa da campanha eleitoral, que é esse contato físico, olho no olho. O candidato tem de transmitir confiança para o eleitor. Vamos andar o Brasil inteiro, e minha companheira de viagem é a verdade. Não sei se a presidente da República tem hoje condição de andar o Brasil e olhar nos olhos daqueles que nela confiaram e se decepcionaram”, afirmou o tucano, que fez uma caminhada no centro de Queimados, na Baixada Fluminense.

 

Pelo menos 150 cabos eleitorais, contratados por R$ 30 para um dia de trabalho, seguravam bandeiras com o nome de Aécio e do movimento “Aezão”, que prega voto no tucano para o Planalto e em Luiz Fernando Pezão (PMDB) para o governo do Rio. Os contratados, porém, diziam ter dúvidas em relação à aliança informal – o PSDB foi oposição por mais de sete anos ao governo de Sérgio Cabral e de Pezão, que era vice. “Quando começar a propaganda na TV é que a gente vai conhecer melhor os candidatos”, afirmou a dona de casa Regina Pereira, mãe de quatro filhos. Contratada como cabo eleitoral, ela chegou às 15 horas à Praça dos Eucaliptos, ponto de encontro da caminhada.

Ao ver Regina com a bandeira, uma amiga dela, Iara Barros, quis saber quanto recebe um cabo eleitoral e como ser contratada para esse trabalho. “Ganhar algum dinheirinho para a eleição seria bom. Já vi o Aécio na TV”, disse Iara ao Estado.

Ao som do jingle cujo refrão diz “o povo nas ruas aprova a união, o Rio de Janeiro vai de Aécio e Pezão”, Aécio não estava acompanhado de Pezão, que já declarou que dará palanque eleitoral para três candidatos ao Planalto: além de Aécio, para a presidente Dilma (PT) e para o Pastor Everaldo (PSC).

A heterodoxia das alianças foi classificada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), como “bacanal eleitoral”.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.