Política

Dilma pede fim do pessimismo em sabatina da CNI

Questionada se o Brasil veria no ano que vem um "tarifaço" nas contas de energia e gasolina, a presidente afirmou que a questão é "prima-irmã" das previsões pessimistas

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Presidente Dilma Rousseff durante sabatina da CNI Foto: Divulgação

Brasília – Em sabatina nesta quarta-feira, 30, com empresários da Confederação Nacional da Indústria, a presidente Dilma Rousseff pediu o fim do pessimismo propagado por setores que, segundo ela, tentam influenciar os rumos da eleição. Já os candidatos de oposição Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) defenderam regras claras para a economia como forma de restabelecer a confiança de investidores no País. Aécio e Campos se comprometeram a fazer uma reforma tributária caso sejam eleitos.

“Expectativas pessimistas bloqueiam as realizações”, disse a presidente. Segundo ela, têm sido feitas diversas previsões negativas, entre elas as de “tempestade perfeita”, em que tudo vai dar errado, a exemplo do receio quanto à realização da Copa do Mundo e as avaliações de que o Brasil teria racionamento de energia. “Essas profecias não se realizaram nem se realizarão”, afirmou.

Em um afago ao setor, Dilma disse aos empresários: “Não se iludam: nós nos gostamos. A pior coisa que pode acontecer com um Estado e os empresários é ficar pessimista”. Segundo ela, “forçar a realização dessas profecias em período pré-eleitoral tem forte componente político”. “Vamos entrar em um novo ciclo porque criamos as bases.”

Questionada se o Brasil veria no ano que vem um “tarifaço” nas contas de energia e gasolina, a presidente afirmou que a questão é “prima-irmã” das previsões pessimistas. “Pregar esse tarifaço é para assustar as pessoas e as empresas.”

A petista disse que o País tem hoje uma situação macroeconômica que lhe permite debelar adversidades. Isso, segundo ela, porque o Brasil tem reservas de U$ 379 bilhões, enquanto o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) tinha U$ 37 bilhões. (Colaboraram Daiene Cardoso, Nivaldo Souza, Ricardo Della Colletta, Ricardo Brito e Rafael Moraes Moura). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.