Política

Dinheiro público não pode acabar em 'muquifo', diz Dilma em evento do Minha Casa

Dinheiro público não pode acabar em ‘muquifo’, diz Dilma em evento do Minha Casa Dinheiro público não pode acabar em ‘muquifo’, diz Dilma em evento do Minha Casa Dinheiro público não pode acabar em ‘muquifo’, diz Dilma em evento do Minha Casa Dinheiro público não pode acabar em ‘muquifo’, diz Dilma em evento do Minha Casa

Brasília – A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira, 30, o alto volume de subsídios do Minha Casa Minha Vida no lançamento da terceira etapa do programa. “Dinheiro público não pode resultar em muquifo, tem que resultar em casa boa e de qualidade”, discursou a presidente no Palácio do Planalto.

“Nós temos orgulho de subsidiar porque sabemos que a conta do bolso do trabalhador e trabalhadora brasileira, dos quilombolas, dos extrativistas, a conta não fecha se o governo não for capaz de devolver recursos tributários para garantir a melhoria das condições de vida”, afirmou.

A presidente Dilma afirmou que mesmo diante das “dificuldades públicas e notórias” da economia, o governo optou em não cortar os programas socais porque é preciso enfrentar um “passivo histórico” de “desigualdade imensa” no País.

A presidente começou o discurso exaltando o Minha Casa Minha Vida com a afirmação de que só o governo dela e do antecessor, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foram capazes de implementar um programa habitacional que garantisse a milhões de brasileiros o sonho da casa própria. “Lançamos o programa para enfrentar a crise em 2009 e de outro pela absoluta consciência que a questão da casa própria era uma das reivindicações mais importantes dos movimentos sociais”, afirmou.

Subsídios

A presidente Dilma disse que o Minha Casa não tem condições de rodar sem os subsídios. “Esse programa não tem solução de mercado. Implica uso de tributos para assegurar que milhões de brasileiros tenham acesso à casa própria. Aqueles que acham que um programa desses pode ser resolvido puro e simplesmente por mecanismos de mercado esquecem que há uma diferença de renda brutal no País e que é nosso papel resolvê-lo”, afirmou.

Segundo ela, a terceira etapa do programa será “instrumento de recuperação da economia brasileira”, ao impulsionar o setor da construção civil, com a geração de novos empregos. “Sem estabilidade política, não chegaremos lá”, disse. “Aqueles que querem interromper um legitimadamente eleito vão ser responsáveis por retardar a retomada do crescimento econômico e do emprego”, completou Dilma, referindo-se ao processo de impeachment que enfrenta.