Política

Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas

Ela teria recebido recurso, segundo o doleiro, para ajudar a eleger o ex-deputado à presidência da Câmara

Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas
Em delação, Funaro diz que Cunha também ajudou candidatura de Rose de Freitas

A senadora capixaba Rose de Freitas (PMDB-ES) foi citada na delação premiada feita pelo doleiro Lúcio Bolonha Funaro. Ele apontou a senadora como integrante do grupo de políticos que teria recebido auxílio do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, para o ajudar a se eleger na casa. 

Os outros nomes citados na delação, que também teriam recebido auxílio de Cunha são: Marcelo Castro (PI), Lúcio Vieira Lima (BA), José Priante (PA), Manoel Júnior (PB), Fernando Jordão (RJ), Soraya Santos (RJ) e Carlos Bezerra (MT). Também estão na lista, o vice-governador de Minas Gerias, Antônio Andrade, todos do PMDB, e o ex-deputado petista Candido Vacarezza.

O jornal Valor Econômico apontou que o valor usado nas campanhas desses políticos pode ter chegado a R$ 90 milhões, segundo a delação. Tudo teria sido acumulado pelo ex-deputado e presidente da Câmara há mais de 15 anos, quando comandava a Companhia de Água e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) e o fundo de pensão dos funcionários dessa empresa, no governo Anthony Garotinho. 

Ainda de acordo com a matéria do Valor, “por ‘garantia’, Cunha começou a depositar recursos desviados para uma conta em Nova York. Segundo o relato de Funaro, a conta também continha valores obtidos por Cunha com operações no mercado de capitais. O montante foi posteriormente transferido para uma offshore na Austrália e, em seguida, para a o banco Julius Baer, na Suíça”.

A respeito das acusações, por meio de sua assessoria, Rose de Freitas destacou que concorreu ao Senado em 2014 e por isso não poderia ter qualquer tipo de influência na eleição do ex-deputado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara Federal. A nota diz ainda que a senadora não recebeu “auxílio” do ex-deputado e tampouco tem convivência política com os outros nomes citados na delação de Lúcio Bolonha Funaro.