Política

Jair Bolsonaro não comenta demissão de Santos Cruz

O presidente da Caixa, Pedro Duarte Guimarães, também participou da transmissão

Jair Bolsonaro não comenta demissão de Santos Cruz Jair Bolsonaro não comenta demissão de Santos Cruz Jair Bolsonaro não comenta demissão de Santos Cruz Jair Bolsonaro não comenta demissão de Santos Cruz
Foto: Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro não comentou sobre a demissão do general Carlos Alberto dos Santos Cruz da Secretaria de Governo. 

Nesta quinta-feira, Feliciano disse que a demissão de Santos Cruz foi uma “decisão pessoal” do presidente “no sentido de manter o alinhamento do governo”. “Pois o governo é um todo, e todos devem estar alinhados, na mesma direção. Santos Cruz deu a sua contribuição, mas agora foi para a reserva”.

O ministro foi demitido pelo presidente nesta quinta-feira, após almoço com Bolsonaro, general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa. O general do Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira assumirá a pasta.

O general Augusto Heleno disse que a demissão de Santos Cruz foi resultado de “um conjunto de coisas que acontecem”. De acordo com ele, não houve briga entre o presidente e Santos Cruz. “Não teve briga, não teve nada. Continua amor, são amigos de 40 anos, continuam a ser amigos”, disse. Em nota, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, reforçou o que Heleno havia dito, complementando que a demissão “não afeta a amizade, a admiração e o respeito mútuo” entre Bolsonaro e Santos Cruz.

‘Live’

Durante a transmissão ao vivo direto de Belém (PA), onde cumpre agenda, Bolsonaro comentou sobre a dificuldade de o governo conseguir aprovar o decreto de armas no Congresso. “Ontem, no Senado, na CCJ, por 15 a 9 votaram para derrubar os dois decretos nossos, da posse e da porte. Se aprovasse um projeto nesse sentido, a Polícia Civil e a Polícia Militar fariam seu trabalho com absoluta tranquilidade.”

Ao lado de Bolsonaro, Feliciano defendeu o decreto: “Sou evangélico, sou pastor e eu apoio o decreto das armas, porque eu acho que o cidadão tem de ter condição de defender seu patrimônio”.

“Dentro do perímetro da casa, aquele lugar é inviolável”, defendeu Feliciano. “Se você atirar em alguém que entrou na sua casa, der um, dois ou 15 tiros nele, se ele morrer ou não você não tem nada a ver com isso”, disse Bolsonaro, ao explicar o excludente de ilicitude.

“A mídia de hoje estava dizendo que sofri uma tripla derrota no dia de ontem (ao citar, entre outras coisas, a derrota na CCJ). Quem está perdendo não sou eu, não, eu tenho porte de arma porque sou capitão do Exército. Quem está perdendo é o povo, que quer arma.”

O presidente também criticou os empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante os governos petistas. “O BNDES emprestou para amigos e emprestou para países comunistas, como Venezuela, Cuba, Angola, Argentina”, disse. “Somando, dá meio trilhão de reais. É dinheiro que duvido que se recupere 10% disso.”