Política

Eunício reforça que só tomará medidas 'regimentalmente permitidas'

Eunício reforça que só tomará medidas ‘regimentalmente permitidas’ Eunício reforça que só tomará medidas ‘regimentalmente permitidas’ Eunício reforça que só tomará medidas ‘regimentalmente permitidas’ Eunício reforça que só tomará medidas ‘regimentalmente permitidas’

Brasília – Candidato à presidência do Senado, Eunício Oliveira (CE) afirmou que vai defender o combate à corrupção, caso seja eleito nesta quarta-feira, 1º. Ele repetiu diversas vezes que atuará respeitando as normas do regimento interno do Senado. Entretanto, disse que a instituição precisará ser “firme e dura quando um poder se levantar contra o outro”, sem interferir na harmonia entre Legislativo, Executivo e Judiciário.

“O Senado não pode perder a corrente contemporânea da luta contra a corrupção (…) É hora de resgatar a confiança nesse parlamento”, declarou no discurso. Eunício afirmou que respeitar o estado democrático de direito é um sinal de modernidade. “A sociedade nos cobra ser ágil, contemporâneo e, sobretudo, transparente nas decisões.”

Ele declarou ainda que o Senado precisa atuar com os demais poderes para “colocar o Brasil nos trilhos”. “Quero presidir uma casa unida, destinada à difícil missão de acalmar esse mar revolto da política”, discursou.

Eunício reforçou que o Senado deve assumir este ano uma posição de protagonismo na retomada econômica. Entre as prioridades, destacou a reforma da previdência como uma medida “urgente” que em breve será apreciada pelos senadores. Além disso, afirmou que a Casa precisa buscar caminhos para ajudar governadores e prefeitos a sair da crise.

Outras prioridades defendidas por Eunício é colaborar para que o País solucione a crise penitenciária e o desemprego. Em sua gestão, ele disse que internamente vai buscar dar mais espaço para as minorias.

Também acatou sugestões de Roberto Requião (PMDB-PR) e disse que as comissões especiais devem ser reduzidas e não “podem virar rotina”. A distribuição das relatorias, segundo ele, também devem ser democratizadas como uma “mudança de costume”.