Política

Executiva do PT aprova redação final de diretrizes

Executiva do PT aprova redação final de diretrizes Executiva do PT aprova redação final de diretrizes Executiva do PT aprova redação final de diretrizes Executiva do PT aprova redação final de diretrizes

Brasília – A executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou em reunião na manhã desta segunda-feira a redação final das diretrizes de programa de governo para a eleição de 2014, quando a presidente Dilma Rousseff tentará conquistar um segundo mandato. No texto, os petistas defendem a reforma política, a ampliação de formas de democracia participativa e a regulação dos meios de comunicação, além do combate à pobreza e o aumento da produtividade da economia brasileira. A base da redação havia sido aprovada no Encontro Nacional do PT, realizado no início de maio, em São Paulo, mas a executiva nacional deu aval hoje à versão final, já com as emendas.

As diretrizes, intituladas “Um Novo Ciclo de Mudanças”, são compostas por 18 pontos em que o partido defende a reeleição de Dilma e apresenta propostas que devem constar no programa de governo da petista – documento posterior que precisa ser discutido também com as legendas que vão fazer parte da coligação de Dilma.

O documento é carregado de críticas indiretas aos dois principais prováveis oponentes da presidente no pleito de outubro: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). “A proposta de um novo ciclo de mudanças constitui a melhor resposta aos que tentam manipular as legítimas aspirações de mudança do povo brasileiro, propondo o retorno aos tempos dos governos neoliberais de Fernando Henrique Cardoso”, diz um trecho do texto. “Constitui, também, a melhor forma de desmascarar quem tenta se apresentar como ‘terceira via’, mas concilia com os interesses neoliberais”.

Diretrizes

O documento avalizado hoje pelo comando do PT coloca como prioridade a aprovação de uma reforma política, uma das bandeiras levantadas pela presidente Dilma Rousseff após as manifestações de junho do ano passado. O partido também defende a convocação de uma Constituinte Exclusiva para tratar do tema para eliminar “o financiamento empresarial privado nos processos eleitorais, que constitui uma das fontes da corrupção sistêmica que afeta o funcionamento de nosso sistema republicano”.

As diretrizes também defendem a regulação dos meios de comunicação para “proteger e promover os direitos humanos e combater os monopólios”. A regulação dos meios de comunicação proposta pelo partido é criticada por setores que consideram isso uma forma de controle da imprensa. Sobre isso, o documento petista alega que a regulação não implica “em qualquer forma de censura, limitação ou controle de conteúdos”.