
Tomou posse como presidente do Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCE-ES), na tarde desta segunda-feira (15), o conselheiro Luiz Carlos Ciciliotti. Ele vai comandar a corte no biênio 2026/2027 e não deve, como mostrou a Coluna De Olho no Poder, disputar a reeleição.
O novo presidente tem até agosto de 2029, quando completa 75 anos, para atuar na corte. Isso significa que este é o primeiro e único mandato completo que Ciciliotti pode cumprir antes de ser aposentado compulsoriamente.
Na mesma sessão, também tomaram posse os demais membros da Mesa Diretora eleita em outubro deste ano: Davi Diniz, como vice-presidente; Domingos Taufner (que deixa a presidência), como corregedor; Carlos Ranna, ouvidor; e Rodrigo Chamoun, diretor da Escola de Contas.
Responsabilidade, harmonia e democracia
Em seu discurso, Ciciliotti afirmou que o Estado capixaba tem sido reconhecido “por sua solidez fiscal, pela responsabilidade na gestão das contas e pela capacidade de investimento” porque as gestões estaduais têm tratado o gasto público com seriedade.
“O Espírito Santo se tornou referência porque escolheu trilhar o caminho da responsabilidade. E o Tribunal de Contas, cada um de seus membros e servidores que fazem esta Casa funcionar diariamente, têm parte nesse resultado.”
Segundo o conselheiro, o desafio agora é “honrar o legado e seguir avançando”, guiado pela missão do Plano Estratégico 2024–2037 de “trabalhar para melhorar a qualidade de vida das pessoas, focando no que realmente faz diferença para o cidadão”.
“Nossa função é coibir irregularidades, sim, mas também prevenir falhas, apoiar boas práticas de governança, aprimorar processos e garantir que o recurso do cidadão seja aplicado da melhor forma possível. Esse é o equilíbrio com o qual atuarei: firmeza diante de desvios e orientação diante de quem busca acertar.”
Ciciliotti defendeu o diálogo, a cooperação e o entendimento da vida do gestor para construir soluções. Segundo afirmou, ele conhece os dilemas daqueles que querem e precisam fazer e acredita que a boa governança nasce do trabalho harmônico das instituições.
O presidente recém-empossado também disse que durante sua gestão vai dar continuidade aos trabalho vigentes, fortalecer projetos estratégicos e “manter o foco em inovação, transparência e melhoria da gestão pública.”
Por fim, assegurou que a corte é “um instrumento de defesa da democracia. Quando fiscalizamos o uso do dinheiro público, quando exigimos transparência, quando prevenimos irregularidades, quando fortalecemos a governança, estamos garantindo que o Estado sirva ao cidadão.”