Política

Flávio comemora retirada do ar de matérias sobre imóveis da família Bolsonaro

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O senador Flávio Bolsonaro (PL) comemorou nesta sexta-feira, 23, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) que tirou do ar duas reportagens do portal de notícias UOL sobre a compra de 51 imóveis com dinheiro vivo pela família Bolsonaro. A liminar foi concedida pelo desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti. Nas últimas semanas, o assunto tem gerado desgaste para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição.

“A decisão ainda afirma que o enredo mentiroso e criminoso estava sendo usado com cunho eleitoral, exatamente para atingir a imagem do presidente Bolsonaro. Por isso, a decisão de retirá-los imediatamente do ar”, afirmou Flávio, em vídeo, ao fazer ataques à imprensa. “São anos de ataques mentirosos, de tentativa de assassinar nossa reputação pelo simples fato de não concordarem com o que nós defendemos para o nosso Brasil”, emendou.

“Não se trata de censura, estamos falando de justiça”, declarou o senador, que falou ainda em vitória em primeiro turno de Bolsonaro na eleição deste ano, embora as pesquisas de intenção de voto não apontem essa possibilidade. “E é melhor ‘Jair se acostumando’ porque tem mais quatro anos de Bolsonaro aí pela frente”, disse o filho do candidato.

A compra de imóveis com dinheiro em espécie pela família Bolsonaro virou “munição” nas mãos dos adversários do presidente e chegou a entrar no programa eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na TV.

No último dia 6, em entrevista à rádio Jovem Pan, Bolsonaro rebateu as críticas e acusou quem cobra explicação sobre as transações de querer eleger Lula. “Não têm nada contra mim. Qual é o objetivo? Eleger o Lula? Dizer que eu sou tão corrupto quanto ele? Tem cabimento isso? Eu sou tão corrupto quanto o Lula?”, afirmou o presidente. “Tiraram o cara da cadeia, tornaram elegível para na marra fazê-lo presidente?”, emendou.

De acordo com o UOL, metade dos imóveis adquiridos pela família Bolsonaro foi comprada total ou parcialmente com dinheiro em espécie. Na entrevista, o presidente disse que “moeda corrente” não quer dizer “dinheiro vivo”. “Qual é o indício de origem desse dinheiro de corrupção? Qual a origem?”, questionou o chefe do Executivo, na ocasião.