Política

Geddel diz acreditar em maioria do Congresso para aprovar PEC do Teto

Geddel diz acreditar em maioria do Congresso para aprovar PEC do Teto Geddel diz acreditar em maioria do Congresso para aprovar PEC do Teto Geddel diz acreditar em maioria do Congresso para aprovar PEC do Teto Geddel diz acreditar em maioria do Congresso para aprovar PEC do Teto

Brasília – Após café da manhã com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e deputados da base do governo membros da comissão que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento do gasto público, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Geddel Vieira, disse acreditar que o presidente em exercício, Michel Temer, tem maioria no Parlamento para a aprovação da matéria.

Segundo ele, o próprio Planalto deve chamar parlamentares e realizar conversas com as bancadas sobre a PEC. “Esse é um momento chave para o governo. Aprovar a PEC do Teto é dar sinalizações claras de que o governo está comprometido com o ajuste fiscal. E, partir daí, temos que partir para a aprovação da Reforma da Previdência”, disse.

O ministro também afirmou que o governo chamará empresários para mostrar a importância a PEC do Teto e pedir apoio do setor privado nas discussões para aprovação da medida no Congresso. “A sociedade tem que se envolver”, completou.

Flexibilização de prazo

O relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), disse que não deve flexibilizar o prazo de vigência do texto. Para ele, é necessário manter a regra proposta pelo governo de uma limitação de despesas à inflação do ano anterior num prazo de 20 anos, com possibilidade de reformulação a partir do décimo ano.

Perondi também afirmou que pretende manter em seu parecer os gastos com Saúde e Educação dentro do grupo de despesas que deverá cumprir o teto global de gastos. Perondi argumenta que, com a regra atual, que estabelece um gasto mínimo de acordo com a receita corrente líquida, o piso deste ano será o menor da história, já que as receitas desabaram. Para ele, é positivo que a correção seja feita pelo IPCA.

Após reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, o relator disse que o País está em situação grave e que levará tempo para se recuperar. Para ele, o Brasil terá pelo menos os próximos quatro anos com déficit fiscal. A solução do problema, segundo o deputado, virá em parte com a PEC do teto e a reforma da Previdência.