Política

Gilmar Mendes cita ascensão de movimentos extremistas em abertura de fórum em Lisboa

Gilmar Mendes cita ascensão de movimentos extremistas em abertura de fórum em Lisboa Gilmar Mendes cita ascensão de movimentos extremistas em abertura de fórum em Lisboa Gilmar Mendes cita ascensão de movimentos extremistas em abertura de fórum em Lisboa Gilmar Mendes cita ascensão de movimentos extremistas em abertura de fórum em Lisboa

Citando a ascensão de movimentos extremistas e nacionalistas nos últimos anos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, afirmou que “é preciso reconhecer que o mundo, por vias tortuosas, mudou”.

A fala foi feita nesta quarta-feira, 26, durante a abertura do 12º Fórum de Lisboa, organizado pelo ministro em Lisboa, Portugal. O evento, que durará três dias, ficou conhecido informalmente como Gilmarpalooza”, e conta com ministros do governo Lula, parlamentares e bolsonaristas.

Mendes lembrou que serão mais de 50 painéis, com mais de 300 palestrantes e recorde de 2.423 inscritos para o evento na capital portuguesa, com transmissão ao vivo. “Estamos no caminho certo e isso nos lembra a responsabilidade com a ilustre audiência. Cabe-nos providenciar um ambiente de debates técnicos, que alcancem a academia e o ambiente institucional”.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, participa da abertura e leu um discurso protocolar, ressaltando que o Fórum é “espaço essencial para compreensão dos caminhos que temos pela frente”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também foi convidado para a abertura, mas não compareceu.

“A revolução tecnológica e do acesso à informação aceleraram o ritmo das transições. O parlamento brasileiro tem sabido responder a esse desafio”, disse Lira, que ressaltou que a Câmara está dedicada a regulamentar temas como Inteligência Artificial e o combate à desinformação. “Estamos em fase de aprendizado sobre como lidar. Temos que ser rápidos nesse processo.”

Lira disse ainda que o Brasil vive “relativa estabilidade macroeconômica” e que a regulamentação da reforma do sistema tributário “foi procrastinada por décadas”, aprovada no ano passado e “agora precisa se consolidar em lei”.