Política

Gilmar Mendes coloca investigados da Lava Jato do Rio em recolhimento domiciliar

Gilmar Mendes coloca investigados da Lava Jato do Rio em recolhimento domiciliar Gilmar Mendes coloca investigados da Lava Jato do Rio em recolhimento domiciliar Gilmar Mendes coloca investigados da Lava Jato do Rio em recolhimento domiciliar Gilmar Mendes coloca investigados da Lava Jato do Rio em recolhimento domiciliar

Brasília – O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta terça-feira, 19, a prisão preventiva dos empresários Gustavo Estellita Cavalcanti Pessoa e Miguel Iskin, e a substituiu por recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana e feriados. Eles foram presos em abril pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio.

Iskin e Estellita são acusados por suposta prática de corrupção ativa, organização criminosa e lavagem de ativos. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) havia negado os pedidos de liberdade dos empresários.

Gilmar também determinou a proibição dos dois empresários deixarem o País, devendo eles entregar os passaportes em até 48h. A defesa alegou ao Supremo que Iskin é portador de neoplastia cística do pâncreas, doença que, se não tratada de maneira apropriada, poderá tornar-se câncer.

O Ministério Público Federal (MPF) aponta que Iskin “é figura central da investigação do braço da organização criminosa que atuava na Secretaria de Saúde” do Rio de Janeiro durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral. Ele é dono de empresas fornecedoras de equipamentos médicos e próteses. Gustavo Estellita é seu sócio.