Política

Gilmar Mendes já avisou Carmen Lúcia sobre antecipação do voto

O petista tenta afastar a prisão e seguir em liberdade até o esgotamento de todos os recursos

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Brasília – O ministro Gilmar Mendes foi eleito hoje (7) o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele vai substituir o atual presidente, Dias Toffoli, a partir de maio (José Cruz/Agência Brasil)
Brasília – O ministro Gilmar Mendes foi eleito hoje (7) o próximo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele vai substituir o atual presidente, Dias Toffoli, a partir de maio (José Cruz/Agência Brasil)

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já avisou a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, que vai antecipar o voto na sessão desta quarta-feira, 4, na qual será julgado o habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado apurou.

O petista tenta afastar a prisão e seguir em liberdade até o esgotamento de todos os recursos ou, ao menos, até um posicionamento final do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o caso do triplex do Guarujá (SP).

Como o Broadcast Político antecipou na noite desta terça-feira, Gilmar pretende embarcar de volta para Lisboa já nesta quarta-feira, no final da tarde, com a sessão do STF ainda em andamento. Na quinta-feira, 5, está previsto o encerramento na capital portuguesa do “VI Fórum Jurídico de Lisboa”, evento organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com a antecipação do voto, Gilmar Mendes deve se posicionar sobre os pedidos de Lula logo após a leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin. Dessa forma, Mendes abriria a divergência do julgamento, ao defender a possibilidade de Lula aguardar em liberdade.

Gilmar Mendes já disse, ao analisar outros casos, que vê com simpatia a proposta do ministro Dias Toffoli de um investigado aguardar em liberdade até um posicionamento do STJ. Segundo o Broadcast Político apurou, essa tese deve ser levantada no julgamento desta quarta-feira e pode ganhar força dentro da Corte.