Política

Governadores podem intensificar forças em prol da reforma, diz Doria

O tucano manifestou confiança de que a reforma será aprovada ainda nesta terça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara

Governadores podem intensificar forças em prol da reforma, diz Doria Governadores podem intensificar forças em prol da reforma, diz Doria Governadores podem intensificar forças em prol da reforma, diz Doria Governadores podem intensificar forças em prol da reforma, diz Doria
Foto: Agência Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta terça-feira, 23, que os governadores podem intensificar forças em prol da reforma da Previdência no Congresso se o governo federal atender aos Estados com socorro fiscal e outras pautas de interesses dos governadores. “Não é colocar a forca no governo, não foi falado isso, mas entender que é um momento em que a conjugação de forças dos governadores em prol da reforma da Previdência pode ser colocada em prática havendo também interesse do governo e disposição de atender em tudo que for possível, legítimo e viável os pleitos dos governadores”, comentou Doria após reunião com governadores em Brasília.

O tucano manifestou confiança de que a reforma será aprovada ainda nesta terça na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Ele apontou o que chamou de inexperiência de parlamentares como causa da demora na tramitação da reforma no colegiado.

“Acho que, um pouco por inexperiência, um pouco pelo noviciado de muitos parlamentares, talvez o tempo despendido na CCJ tenha isso demasiado, mas isso não vai influir no resultado final, a meu ver, para aprovação da reforma”, disse Doria, pontuando que o Congresso pode fazer alterações na proposta.

Pela projeção do governador paulista, a reforma terminará no Congresso resultado em uma economia entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões em dez anos, menos do que o previsto inicialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Para Doria, “melhor uma reforma do que não ter tê-la”. Sem a aprovação da proposta ainda no primeiro semestre, declarou, os Estados poderão mergulhar no “maior caos econômico e institucional” na segunda parte do ano.