Política

Governo suspende realização de novos concursos até 2017

Informação de que governo não autorizará a realização de novos concursos públicos até 2017 foi dada pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira

Governo suspende realização de novos concursos até 2017 Governo suspende realização de novos concursos até 2017 Governo suspende realização de novos concursos até 2017 Governo suspende realização de novos concursos até 2017
Reafirmação foi feita pelo ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira Foto: Agência Brasil

Ao divulgar hoje (7) os novos limites de empenho e pagamento do governo para este ano, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, reafirmou que a aprovação de reajustes para o funcionalismo público já estavam previstos e não comprometem o ajuste fiscal.

Sobre a realização de concursos públicos, o ministro informou que não serão autorizados novos certames neste ano, nem no próximo.

Segundo Oliveira, o reajuste dos servidores é inferior à inflação, o que permitirá que o desempenho da folha fique abaixo da inflação. “Os reajuste estão plenamente de acordo com o ajuste fiscal que estamos fazendo. O que foi acordado foram reajustes satisfatórios de reposições da inflação, que seão aplicado só em agosto e já estavam previstos.”

Sobre o congelamento dos concursos, Oliveira disse que a Lei Orçamentária, enviada ao Congresso Nacional ainda pelo governo Dilma Rousseff, já limitava a realização de novos certames para contratação de pessoal. “A lei previu que não haveria novas autorizações de concursos. Para 2017, a mesma regra. Existem concursos já estão abertos e vão ter continuidade.”

O ministro minimizou o impacto político dos pedidos de prisão de parlamentares peemedebistas como o senador e ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (RR) e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (AL), e o presidente afastado da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (RJ). “Isso não impacta de maneira relevante a agenda estrutural do governo. Esses eventos, ainda no terreno das suposições, acreditamos que não afetarão de maneira significativa a agenda de reformas que começamos a implementar”, afirmou Oliveira.